A chacina descoberta nesta quinta-feira, dia 2, em Porto Alegre, segue sendo um dos assuntos mais comentados na zona norte da capital. A Polícia Civil segue trabalhando intensamente na tentativa de descobrir o autor e os motivos que incentivaram o crime.
Nesta sexta-feira, dia 3, os policiais divulgaram que quatro dos cinco mortos foram baleados. Apenas o bebê, com 30 dias de vida, não morreu com tiros de um revólver. A suspeita é que o menor tenha morrido asfixiado pelo corpo da mãe. Nenhuma possibilidade está sendo descartada.
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Entre as novidades do caso, está a descoberta do envolvimento de Walmyr Felipe Figueiró, uma das vitímas, com drogas. Ele era usário de cocaína e crack. Todos os corpos foram encontrados com tiros na cabeça e na nuca, o que reforça para os investigadores a tese de execução. O diretor do Departamento de Homicídios, o delegado Paulo Grillo, confirmou que as cápsulas encontradas foram de uma arma calibre 22.
Outras informações repassadas são que o portão da casa estava chaveado e não havia sinais de arrombamento. Já as portas da residência, apesar de fechadas, não estavam trancadas. O pai do bebê, que mora em Santa Catarina, será procurado e ouvido pela investigação. Vizinhos disseram que a família era bastante querida na rua e conhecida por todos. Policiais que entraram na casa informaram que havia muito lixo acumulado dentro do local.
