Feira Livre reúne artesanato, arte e cultura no próximo domingo, em Garibaldi

O coletivo Feira Livre Arte à la Carte realizará neste domingo (7), em Garibaldi, a primeira edição do evento criado com o objetivo de valorizar o artesanato, a arte e a cultura local. O encontro inicia a partir das 14h até às 19h, no Espaço Coletivo das Artes (Ecoa).

Como já diria o significado de “À la Carte”, no cardápio da feira serão diversas opções. Os visitantes poderão apreciar uma deliciosa gastronomia, licores, brechó, livros, roupas, decoração, acessórios e atrações artísticas. A entrada é gratuita e a feira é  Pet friendly.

A gastronomia contará com o toque todo especial de Helô Pizzato Fialho, comercializando de pães, bolos e muito mais, tendo por base a fermentação natural e o cozimento longo. Na feira, Christian Pelika promete muito sabor com os Licores Pelicano. O Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST também estará presente comercializando produtos orgânicos.

A artesã Natália Giacomello, que trabalha com arte, cultura, percussão e agroecologia, trará brechó, ecológicos e agroecológicos, além de polpa de doce de araçá. Taís Rossi deixará o ambiente ainda mais perfumado com a Girassol Sais e Velas, comercializando velas aromáticas, velas de massagem, sais de banho, além de vasinhos e bandejas feitos de cimento e gesso.  Vanessa Canal, também artesã, trará a Petit Chalet, com peças artesanais para bebês e crianças( móbiles, babadores, sapatinhos, naninhas, toucas, laços de cabelo, etc).

As gurias do  Vulgo Brechó comercialização peças novas, usadas e repaginadas.  A Thrift Store, composto por 3 pessoas, também trará peças novas e usadas, além de roupas, livros, jogos, sapatos, e mais um montão de coisas.  Os figurinos da Cia Teatral Acto vão virar brechó e o sebo do ECOA promete diversidade literária.

A arte indígena também se fará presente, através da tribo Sor Mag, da etnia Kaingang, localizada em Bento Gonçalves, mostrando a expressão da ancestralide dos povos originários do Brasil. Cada etnia tem o seu grafismo que manifesta a identidade e podemos observá-los, por exemplo, na cestaria.  Saiba mais acessando o perfil do Instagram da Feira Livre Arte à la Carte.

Confira o menu de algumas das atrações  artísticas da  Feira Livre Arte à la Carte:

O autor Rafael Martins da Costa fará o lançamento do seu livro “Yvytu e a Palavra Bonita“. Na obra, Rafael  apresenta, por meio de um olhar sensível com os povos indígenas, os modos de ser e viver indígena, em especial o povo Guarani.

O escritor, morador de Garibaldi, nasceu em Porto Alegre, em 1977. Fez graduação e pós em geografia pela UFRGS e, desde 2017, trabalha como professor do município de Bento Gonçalves. Neste mesmo ano, também começou a participar de oficinas online de escrita criativa.

Yvytu e o Palavra Bonita é a sua primeira obra de literatura. A temática indígena sempre foi um dos seus interesses e, depois de uma visita à São Miguel das Missões, decidiu que ia mergulhar neste universo. Ainda está trabalhando na versão em quadrinhos de Yvytu e quem quiser acompanhar o processo é só acessar o blog yvycomics.com. Gosta de ouvir rock latino e espera que os povos indígenas de todo Brasil tenham suas terras demarcadas.

O lançamento do livro está marcado para acontecer à 16h.

Gaúcha, natural de Lagoa Vermelha. Formada em Pedagogia com especialização em Psicopedagogia pela Universidade de Caxias do Sul.
Tem, também, formação profissional em Terapia Holística. Dediquei 28 anos da minha vida ao magistério, a maior parte, à alfabetização. Atualmente, dedico-se à arte de escrever.

Gizelda trará para feira o seu livro e os seus sprays aromoterapêuticos.

“As aventura de da Bruxa Zelda”

Uma história infantil, mas pode ser lida pelos adultos também. Visa levar ao leitor a magia que existe no ato de ler e mostrar que o conhecimento é a poção mágica capaz de transformar as pessoas em seres. Traz também outras mensagens que podem ser facilmente compreendidas.

Trazendo muita Arte Queer, a feira contará com a presença de Domenic, uma Drag Queen muito criativa e um tanto quanto caótica, que será a apresentadora do nosso evento e também fará algumas performances de seu repertório.

O culpado por isso se chama Eduardo, 22 anos, homem cis, gay, ele/ela/elu, nasceu em Guaporé, no interior do Rio Grande do Sul, onde resistentemente construiu sua vida profissional como Artista Queer e Drag Queen, mesmo em um local opressor e que a cultura LGBTQIAP+ é inexistente e invisível. Depois de anos de Teatro e Dança, ao ter contato com a sua cultura e de seus semelhantes, expandiu a sua diversidade visual e expressiva, despertando assim de forma genuína o sentimento que sempre o cercou, mas que pouco entendia quando se limitava a expressões artísticas heteronormativas e opressoras que reforçam as características do local onde ainda vive.

Ivanês Zappaz trás a obra “Juventudes contemporâneas e práticas de lazer” lança um olhar sobre as práticas de lazer e as novas juventudes. A pesquisa desenvolve-se no ambiente escolar, envolvendo especificamente o universo juvenil que compõe o ensino médio noturno, a condição que abarca rotinas de trabalho, estudo e os raros momentos de tempo livre. Os ensaios realizados partem das narrativas dos jovens sobre seus diversificados modos de ser e agir e da constituição das representações sobre as práticas de lazer nos mais variados tempos e espaços.

Mais do que tratar sobre as representações das práticas de lazer que reverberam no universo juvenil escolar, a pesquisa abre novas possibilidades de análises dos modos diversificados de ser jovem na contemporaneidade.