Pelo menos 151 cães e 206 gatos receberão um lar por meio das feirinhas de adoção da ONG Patas e Focinho no ano passado, em Bento Gonçalves. A organização é focada em atendimento veterinário e adoção.
Os avisos de animais abandonados normalmente são via Facebook e componentes da ONG verificam pela gravidade, encaminhamos para atendimento veterinário e para a feirinha de adoção, conforme Alexandre Faccenda, presidente da organização. "Temos uma lista de pedidos, mas não temos condições de atender a todos os casos, por isso selecionamos aqueles de maior gravidade", explica.
A feira de adoção ocorre uma vez por mês durante o ano inteiro, os interessados em adotar o animal passam por uma entrevista com um dos voluntários, e após eles comparecem até a residência da pessoa para verificar se ela realmente se enquadra nos padrões para receber o animal e poder então recebê-lo.
Notícias Relacionadas
Brasil
Preço da carne deverá ter reajuste no RS por causa das queimadas
Fornecimento de estados atingidos pelos incêndios no Centro-Oeste do país está menor
Custo de Vida
Governo do RS encaminha isenção de ICMS para cachaça artesanal gaúcha
Estado vai apresentar ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a proposta; se aprovada, a nova regra entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025
E quando o assunto são denúncias de maus-tratos a Patas e Focinhos não atende, pois legalmente não tem essa autorização. Mas quando o atendimento já foi realizado pela prefeitura ou pela patrulha ambiental (Patran) eles podem auxiliar no atendimento ao animal, explica Faccenda. "Nós trabalhamos com animais que não tem donos, quando a denúncia é para bichos de rua, quando estão doentes, foram atropelados, aí atendemos", afirma o presidente da ONG.
A organização também realiza eventos solidários corriqueiramente para auxiliar nos custos com esses animais, pois os tratamentos são caros. "Uma cirurgia por exemplo começa com mil reais, se o animal tiver que ficar internado é mil reais por mês, por isso, existe essa limitação de casos atendidos", conta Faccenda.
Ao todo a Patas e Focinhos conta com 30 voluntários e o "lar temporário", que são pessoas que se solidarizam com a causa e cedem um espaço para ficar com o animal durante o período de tratamento veterinário, em que a organização custeia, assim como a alimentação. A vantagem do sistema é que o animal recebe carinho e fica bem cuidado durante esse tempo em que não tem um lar definitivo.
