Memória LEOUVE

Fundo Municipal é uma das alternativas para falta de vagas em Bento

Fundo Municipal é  uma das alternativas  para falta de vagas em Bento

A criação de um Fundo Municipal da Educação e a contribuição com a destinação de parte do imposto de renda  foram alternativas apontadas para amenizar ou resolver a questão da falta de vagas na educação infantil de Bento Gonçalves. O assunto foi foco de uma audiência pública realizada na Câmara de Vereadores na noite desta terça-feira, dia 17. No município, há carência de 578 vagas, sendo a maioria de berçário.

 

Uma das pessoas que participou do encontro foi Josiane Alves. Ela, que trabalha no administrativo de uma transportadora, é beneficiada com a compra de vagas. Fica a cargo dela pagar a metade da mensalidade. Porém, a mãe de Manoela, de três anos, está em busca de um local que a pequena possa frequentar sem pagar.

 

“Eu procurei neste ano e nos outros anos também uma vaga no município, mas eu não encontrei. Eles falaram que não tem, que tem outras crianças na frente.”, afirma Josiane.

 

O vereador Clemente Mieznikowski , presidente da Comissão da Frente Parlamentar da Educação Infantil, destacou também a possibilidade levantada na audiência de trazer uma extensão do Projeto Mão Amiga para Bento Gonçalves e a valorização da parceria público-privadas. Parceria com o Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) que também é ressaltada pelo promotor Élcio Resmini Meneses.

 

“ Com relação à possibilidade do CIC estar conversando com seus associados para efeito do cumprimento da lei daquelas crianças que têm o direito da família receber o auxílio-creche e algumas estão sendo atendidas pela escola pública. Então acho importante para que essas que recebem duplamente o benefício talvez possam repassar esse dinheiro a esse fundo, a uma conta específica para que possam ajudar outras crianças que estão fora, aguardando vaga”, destaca o promotor.

 

 

Duas escolas de Educação Infantil estão em construção no município, nos loteamentos Bertolini e Santa Fé. Cada uma terá capacidade de 120 crianças. Segundo a secretária de Educação, Ieda Gava, as obras atrasaram em função do atraso nos repasses de recursos. A expectativa, conforme ela é que as atividades iniciem no início do ano letivo de 2017.