Brasil

Em encontro com Xi Jinping, Lula assina 15 acordos bilaterais com a China

Agenda do presidente do Brasil no país asiático deve encerrar nesta sexta

Lula teve encontro com Xi Jinping nesta sexta
Lula teve encontro com Xi Jinping nesta sexta (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está na China e se encontrou com o presidente do país asiático, Xi Jinping, pela primeira vez na manhã desta sexta-feira (24), em um evento realizado em Pequim. A atividade iniciou por volta das 5h30min no horário de Brasília. Ainda assim, hoje é esperado que os dois chefes de Estado assinem ao menos 15 acordos bilaterais. Também está prevista uma janta na capital chinesa.

Por volta das 10h30min (Brasília), Lula deve se pronunciar à imprensa presente para falar sobre a agenda em Pequim e também das tratativas entre Brasil e China. Além do encontro com Xi Jinping, o presidente brasileiro, ao lado do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também se reuniu com o presidente da Assembleia Popular Nacional Chinesa, Zhao Leji. Neste ato, Lula disse que a China é o “parceiro preferencial” para negócios e relações exteriores.

“É importante dizer que a China tem sido uma parceira preferencial do Brasil nas suas relações comerciais. É com a China que a gente mantém o mais importante fluxo de comércio exterior. É com a China que nós temos a nossa maior balança comercial e é junto com a China que nós temos tentado equilibrar a geopolítica mundial discutindo os temas mais importantes”, disse Lula na capital do país asiático.

A agenda do presidente no Brasil começou na quarta-feira (12) na China e deve ser finalizada hoje. Além de Pequim, ele também cumpriu atividades em Xangai. Vale lembrar somente em 2022 o país asiático importo mais de 89,7 milhões de dólares em produtos brasileiros, e exportou aproximadamente 60,7 milhões de dólares, sendo o principal parceiro de negócios.

Ainda assim, na quinta-feira (13), Lula participou da posse da ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, como nova presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB na sigla em inglês), também conhecido como Banco do Brics, bloco que é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e que não tem participação do Fundo Monetário Internacional (FMI) ou instituições financeiras de países de fora do grupo.

 

Com informações: Jovem Pan News