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Aprovação da abertura do processo de impeachment de Dima repercute em Bento

Aprovação da abertura do processo de impeachment de Dima repercute em Bento

A aprovação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal, nesta quinta-feira, dia 12, repercutiu em Bento Gonçalves.

 

 

Neste momento, é necessária a concordância política. É isso que acredita o presidente do Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Bento, Laudir Piccoli. Para ele, reformas como da constituição são necessárias. “Vejo muitas leis que não ganha quem produz, ganha mais aquele que não produz. O Brasil hoje virou uma bolha. Nós temos muito mais gente sem trabalhar, muito mais gente aproveitando os impostos, do que uma minoria que contribui”, afirma.

 

O cenário atual é visto como passível de recuperação da credibilidade do país pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrica (Stimmme), Élvio de Lima. “Alguma coisa tinha que ser feito principalmente na confiança do povo do seu país. O povo está farto de corrupção, tem manifestado claramente que não tolera mais esse tipo de abuso. O afastamento da presidente Dilma é o mais contundente sinal dessa mudança social”, afirma, Élvio. O presidente do Stimmme resalta ainda que o governo de Michel Temer tem a responsabilidade de resgatar o Brasil de uma situação precária.

 

 

Para o prefeito de Bento, Guilherme Pasin, o panorama é visto como um certo alívio, já que a indefinição trazia angústia a quem possui cargo de gestão publica e, para ele, a tranquilidade deve ser a tônica do novo governo. “Nos últimos meses nós brasileiros estávamos angustiados com a situação de indefinição, com a perspectiva de queda de um governo e assunção de um novo grupo governante. Só que nesse período quem faz a gestão pública, quem é prefeito, quem está dentro de uma administração de serviço público, estavam mais do que angustiados porque ministros saíram, coordenadores e diretores de área saíram do governo federal e não havia quem respondesse por essa situação”, finaliza. A partir de agora, um julgamento presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, será aberto na Casa.

 

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