Valmir Susin conta sua história na CIC Caxias com o tema “Uma trajetória de experiências e conexões a partir da terra”

A série “Histórias Inspiradoras”, promovida pela Câmara de Indústria e Comércio (CIC) de Caxias do Sul, teve como palestrante nesta segunda-feira (03) Valmir Susin, presidente do Sindicato Rural de Caxias do Sul (Sindirural). Ele abordou os principais desafios de sua jornada em uma palestra para empresários e imprensa, relatando as dificuldades enfrentadas e sua vida na política, além de ampliar sua expectativa para o setor da agricultura na Serra Gaúcha.

Valmir relatou sobre a emoção em transmitir sua história para as diversas gerações presentes no evento desta segunda. Ele conta como é fácil falar dos outros, mas quando tem que falar de si mesmo não é fácil. “Acho que uma semente sempre fica quando colocamos aquilo que a gente fez, os resultados do que tivemos, acho que dá para inspirar os jovens, justamente, não todos, mas uma parte, para que eles aprendam sobre aquilo que a gente passou e aquilo que podemos alcançar”.

Referência no que diz respeito a agricultura familiar e o meio rural, Valmir Susin projeta suas expectativas para o setor nos próximos anos. “Eu ainda sonho e quero levar mais conhecimento para os agricultores, principalmente para os jovens. Destaco trabalho com os jovens, pois precisamos manter uma agricultura. E acredito que temos muito o que buscar, a roda está feita, temos tecnologias novas para buscar em outros países, que pode muito bem ser adequada daqui”.

Durante a palestra, Susin ressaltou a evolução da tecnologia na agricultura na Serra Gaúcha. Ele fala sobre as melhorias que o setor pode ter em Caxias do Sul, considerando a tecnologia, o fomento e a legislação. “Primeiramente as entidades precisariam se juntar cada vez mais para poder realizar o trabalho, pois às vezes, individualmente, tu não consegue nada, mas junto tu consegue muita coisa. E acho que os problemas mais sérios que temos aqui é a água. Ainda não conseguimos uma legislação para conseguir represar água nas APP (Área de Preservação Permanente). E outro fato aqui na região onde não tem APP é muito difícil, mas o trabalho que já foi feito pelo Ministério Público, justamente para proporcionar condições para que os produtores daqui possam reservar água”.

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