Brasil

Fugini tem 10 dias para adaptações em fábrica que foi fechada

Prazo para recolhimento, por enquanto, especificamente da maionese

Lotes da maionese da marca precisarão ser recolhidas (Foto: Reprodução)
Lotes da maionese da marca precisarão ser recolhidas (Foto: Reprodução)

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a fábrica da marca Fugini que foi fechada não tinha controle de pragas, vetores e temperaturas. A comercialização e uso de lotes da maionese da marca que saíram da unidade em Monte Alto (SP) estão suspensos por tempo indeterminado.

Entre as irregularidades encontradas, estavam falta de portas necessárias para o controle de pragas e vetores. O mecanismo separaria a área da produção de alimentos da área externa.

Outra falha encontrada era a falta de cuidado com a temperatura, aumentando o risco de contaminação por microrganismos e manter a qualidade dos produtos. Por fim, não havia rastreabilidade da matéria-prima utilizada no alimento em todas as etapas do abastecimento.

Toda a produção que se encontrava ainda na fábrica foi impedida de ir para os mercados. Entretanto, com exceção da maionese de lotes com vencimento em janeiro, fevereiro e março de 2024 e daqueles com numeração iniciada por 354, não há a recomendação para que os produtos atualmente no mercado sejam recolhidos.

A Fugini tem até 120 dias para fazer o recolhimento. Durante o período, a Anvisa seguirá com o monitoramento do setor de atomatados junto aos órgãos de vigilância estaduais e municipais. Para fazer a readequação das práticas na fábrica, a empresa recebeu prazo de 10 dias iniciado em 27 de março. A Fugini precisará apresentar documentações e melhorias estruturais. Posteriormente, a Anvisa fará nova avaliação, podendo manter ou revogar a suspensão.