Mesmo sem uma confirmação oficial, a construção de uma rotatória no entroncamente da BR-470 e da RSC-453, conhecido como Trevo da Telasul, não deve sair do papel tão cedo. Mesmo com a licença ambiental e com a empresa contratada para realizar a obra, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) não deve iniciar o trabalho, previsto para ter começado em março deste ano.
A medida se deve à paralisação dos contratos de supervisão e obras de construção rodoviária da autarquia anunciada nesta semana devido ao corte de cerca de 52% do orçamento. Sem recursos para repassar às empreiteiras, o DNIT deve suspender por tempo indeterminado nas próximas semanas as obras em andamento e engavetar novos projetos, como a rotatória no trevo serrano, a nova ponte do Guaíba, a travessia urbana de Santa Maria e o contorno de Pelotas.
Nesta sexta-feira, dia 29, o DNIT admitiu publicamente, através de uma nota oficial, a paralisação dos trabalhos no estado. Além da suspensão das obras, o Dnit deve interromper contratos de conservação de rodovias no Estado e manter apenas operações tapa-buracos.
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De acordo com o engenheiro da superintendência regional do DNIT em Vacaria, Aldalberto Jurach, a medida poderá afetar até mesmo outras construções e reparos, como o recapeamento da BR-470 no trecho entre Salvador do Sul e Montenegro.
Em todo o país, a medida determina a paralisação total ou parcial de 61 contratos de construção em 31 rodovias pelo país. Além de propor paralisação dos contratos de construção, os diretores do Dnit recomendam a suspensão de 40 contratos de supervisão – quando uma empresa é contratada para acompanhar obras realizadas por outra empreiteira.
