Cidades

Operação combate tráfico de drogas sintéticas e prende 26 pessoas no Vale do Sinos

Medidas judiciais foram cumpridas nas cidades de Sapucaia do Sul, Parobé, Gravataí, Porto Alegre e Imbé

(Foto: Reprodução / Polícia Civil)
(Foto: Reprodução / Polícia Civil)


A Polícia Civil, através da 1ª Delegacia de Polícia de São Leopoldo, prendeu 26 pessoas em ação de combate ao crime de tráfico de drogas sintéticas e fornecimento de armas no Vale do Sinos. A investigação iniciou em 2021 e durante o período 11 pessoas foram indiciadas por tráfico e associação para o tráfico de drogas.

Dentre os diversos mandados cumpridos anteriormente, um homem foi preso em flagrante, em Novo Hamburgo, com 24 comprimidos de ecstasy, oito frascos de substância inalante conhecida como “sucesso”, um galão de éter etílico, balanças de precisão, dinheiro, e diversos tipos de embalagens para guardar e armazenar entorpecentes. O telefone celular do traficante também foi apreendido. A partir deste aparelho começou a operação deflagrada nesta quinta-feira e batizada de Operação Concierge.

Durante o desdobramento da investigação foi descoberta uma ampla rede de fornecimento de drogas, que agora não era apenas sintética, mas de todos os gêneros. A primeira fase da operação conta com 77 mandados de busca e apreensão, 36 de prisão preventiva e 36 de medidas cautelares de bloqueio de contas, além da apreensão de 19 veículos. As medidas judiciais foram cumpridas concomitantemente nas cidades do Vale dos Sinos, bem como em Sapucaia do Sul, Parobé, Gravataí, Porto Alegre e Imbé, mobilizando mais de 450 policiais civis do Rio Grande do Sul.

Ao longo das investigações, foi possível identificar indivíduos de maior importância na rede, de onde saem as instruções para os pontos de fornecimento, bem como os responsáveis pelo recebimento das quantias decorrentes de venda de drogas e reabastecimento dos pontos. As investigações também apontaram negociação de armas, dentre eles, com fotografias de armamentos de diversos calibres. Alguns alvos ostentam essas armas nas redes sociais. Para a parte mais discreta do grupo, indícios de financiamento do tráfico, carros com alto valor comercial, viagens e vidas acima de qualquer suspeita. O concierge do tráfico e dono do telefone apreendido no início da investigação transita livremente dentre todas as esferas do grupo, indicando novos fornecedores, intermediando compra e venda de armas, entorpecentes, e pontos de venda, de tudo tirando margem de lucro.

Fonte: Guaíba