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Mãe de mulher encontrada morta dentro de residência descarta chance de suicídio

Mãe de mulher encontrada morta dentro de residência descarta chance de suicídio


No último domingo, dia 24, Luciane Martins Lopes, 42 anos, foi encontrada morta dentro da própria residência com um tiro na cabeça, no bairro Altos de Galópolis, em Caxias do Sul. Até o momento a polícia trabalha com diversas hipóteses para a morte da advogada, entre elas o suicídio e homicídio.

 

Para Maria Terezinha Lopes, só existe uma certeza que envolve a morte da filha, ela não se suicidou. A mãe contesta o depoimento dado pelo marido da vítima, onde ele afirma que Luciane havia comentado sobre a possibilidade de atentar contra a própria vida.

 

“O que ele falou não é verdade. Minha filha amava a vida, ela era espírita e não faria isso (suicídio) de jeito nenhum”, afirma.

 

De acordo com Maria, a filha morava em Caxias do Sul há cerca de 10 anos, ela se formou em direito e depois disso abriu um escritório de advocacia na cidade. A mãe ainda relatou que nas últimas visitas realizadas a Cruz Alta (cidade natal da vítima), Luciane não apresentava sinais de depressão, e aparentava estar feliz.

 

“Quando ela vinha para Cruz Alta, nós conversávamos, jogávamos canastra e ela dizia para mim que só iria morrer em 2060”, lamenta.

 

Ainda muito abalada pela morte da filha, Maria Terezinha aguarda as investigações e clama por justiça. 

 

“Tão inventado horrores sobre a morte da minha filha. Quero que a polícia procure a fundo a verdade, doa a quem doer, eu não acredito em suicídio e sim em um caso de homicídio”, relata.

 

Maria Terezinha também relata que o marido de Luciane não está permitindo que ela busque objetos  pessoais da filha na residência onde o casal morava. Ela também questiona o fato do homem não ter escutado o tiro que matou a mulher. 

 

“Ele não deixa eu pegar uma lembrança da minha filha na casa que ela própria construiu. Ela estava junto com ela no dia do crime, como ele não iria ver ou ouvir nada”, questiona.

 

O delegado Rodrigo Kegler Duarte, titular da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos de Caxias do Sul, afirma que a polícia não descarta nenhuma hipótese para o caso. O caso só ira avançar depois da divulgação dos resultados da perícia, que ainda não possuem data para que sejam finalizados.