Caxias do Sul

Alerta contra a dengue: Caxias do Sul soma 163 focos do mosquito transmissor

Os moradores que tiveram a doença residem nos bairros Rio Branco, Ana Rech, Nossa Senhora de Fátima, São Caetano e Nossa Senhora da Saúde

Alerta contra a dengue: Caxias do Sul soma 163 focos do mosquito transmissor
Foto por Vigilância Ambiental em Saúde

A Secretaria Municipal da Saúde alerta para a circulação do vírus da dengue no município de Caxias do Sul e renova a orientação para a população em relação ao combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Já foram identificados e bloqueados em 2023 um total de 163 focos do mosquito e confirmados cinco casos importados da doença, ou seja, todos contraídos por pessoas que viajaram para outros estados ou outros países.

Todos os pacientes que tiveram a doença em 2023 já estão curados e, embora tenham contraído dengue em outros locais, há indicativo de circulação da doença pois a transmissão ocorre pela picada do mosquito. Ainda não há vacinação contra a dengue, por isso, a SMS destaca que a principal forma de cuidado é o combate ao vetor, ou seja, o Aedes aegypti. Os moradores que tiveram a doença residem nos bairros Rio Branco, Ana Rech, Nossa Senhora de Fátima, São Caetano e Nossa Senhora da Saúde, mas o alerta é válido para toda a cidade.

Agentes já realizaram mais de 22 mil visitas

Os agentes de combate às endemias da Vigilância Ambiental em Saúde já realizaram, este ano, mais de 22 mil visitas a residências, comércios, indústrias, terrenos baldios e também a pontos estratégicos que são monitorados por apresentarem grande risco de desenvolver focos do mosquito, como floriculturas, borracharias e ferros-velhos. Em todas essas visitas, os agentes conversam com os responsáveis, entregam material informativo, orientam para a limpeza dos pátios e, se necessário, coletam larvas para análise em laboratório.

“Estamos trabalhando em toda a cidade e novamente salientando para a população nos ajudar nesse combate. Qualquer descuido faz com que o mosquito se adapte e se reproduza. O Aedes gosta de temperaturas altas e chuva, umidade e água parada, então, em março e abril, a tendência é a dos mosquitos ainda estarem fortes e se reproduzindo em uma maior velocidade do seu ciclo biológico”, argumenta Rogério Poletto, diretor técnico da Vigilância Ambiental em Saúde.

O Aedes aegypti coloca seus ovos em água parada. A orientação da Vigilância Ambiental em Saúde é para que a população faça a limpeza dos pátios de suas casas, eliminando potinhos de plantas, baldes, bacias, pneus, cobrindo piscinas e quaisquer outros recipientes que possam acumular água da chuva. Também é importante ficar atento porque pode haver acúmulo de água de chuva sobre lonas ou em calhas entupidas.