cccccc de terça-feira (28). Contudo, o que mais chamou atenção dos investigadores foi a quantidade de eppendorfs (também chamados de pinos), que são utilizados para embalar a cocaína para a venda. A suspeita é que o grupo movimentava uma média de cinco quilos de cocaína por semana. Segundo a Polícia Civil, o quilo da cocaína é negociado entre traficantes por mais de R$ 20 mil.
A operação é da 1ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (1ª DIN/Denarc). A investigação iniciou após denúncias de que um traficante frequentava um apartamento em condomínio residencial do bairro São João. O relato é que barulhos estranhos aconteciam durante o dia, semelhantes ao fracionamento de drogas.
A denúncia apontava que o homem, que já possuía antecedentes por tráfico de drogas, residia no local há alguns meses sem trabalhar ou manter qualquer rotina. Os policiais monitoraram o endereço e confirmaram as suspeitas. Por fim, as buscas apreenderam a grande quantidade de objetos ilícitos e prenderam o suspeito de 28 anos.
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O delegado Guilherme Dill opina que a investigação demonstra a dificuldade de determinados indivíduos em se adaptar à vida lícita em sociedade, insistindo nas práticas criminosas sobretudo com utilização de armas de fogo. Para esse tipo de pessoa, o delegado acredita que “não há outra alternativa possível se não a reclusão no cárcere pelo tempo que for necessário”.
Entre terça e quarta-feira (1º), a Polícia Civil gaúcha contabilizou 172 prisões. O montante contempla prisões em flagrante, temporárias, preventivas, além de captura de foragidos. Houve, ainda, a apreensão de cinco adolescentes.
Nas ofensivas, além das prisões, foram cumpridos 155 mandados de busca e apreensão, apreendidos aproximadamente 11 kg de cocaína, mais de 132 kg de maconha, 11 kg de crack, 511 pontos de LSD, 150 comprimidos de ecstasy. Houve, também, a apreensão de nove pistolas e 18 revólveres, 226 munições, 18 veículos e R$ 28.637,65 em dinheiro.
