Comportamento

Covid: Postos de Saúde podem começar a vacinar idosos com mais de 70 anos com imunizante bivalente

Imunização iniciou com idosos em Instituições de Longa Permanência

Covid: Postos de Saúde podem começar a vacinar idosos com mais de 70 anos com imunizante bivalente

Os municípios gaúchos já podem começar a aplicar a vacina bivalente contra a covid-19 em idosos com 70 anos ou mais nos postos de saúde. Na última terça-feira (14), o Rio Grande do Sul iniciou a nova etapa da imunização, restrita aos idosos em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). A prioridade segue para os idosos institucionalizados, mas o excedente de doses que cada município tiver recebido pode ser aplicado nesse segundo grupo.

Considerando que a campanha em âmbito nacional começa oficialmente no próximo dia 27 e, logo, o sistema de informações nacional só poderá ser abastecido a partir desta data, a recomendação do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) é de restringir a aplicação de doses da vacina bivalente em um ou, no máximo, dois postos de saúde por município.

Até agora, a Secretaria da Saúde já recebeu e distribuiu 257,5 mil doses bivalente. A expectativa, de acordo com o cronograma do Ministério da Saúde, é que o Rio Grande do Sul receba um total de 1,2 milhão de doses até 1º de março. Depois disso, segue a entrega periódica de vacinas bivalente, ainda sem cronograma definido.

Etapas

Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (abrigados e os trabalhadores dessas instituições); imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;
Fase 3: Gestantes e puérperas;
Fase 4: Trabalhadores da saúde;
Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.

As pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e não iniciaram a vacinação, ou que estão com o esquema de duas doses monovalentes incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas monovalentes. “Temos estudos comprovando que a resposta imunológica das vacinas contra a covid-19 não são permanentes. Atualizar o esquema vacinal é extremamente importante”, completou Tani. “A gente só conseguiu diminuir o número de casos e óbitos por covid-19 por causa da vacinação”.