Comportamento

Governo do Estado e CPERS se reúnem para debater reajuste do magistério

O Governo Federal determinou em janeiro novo piso nacional da categoria

Governo do Estado e CPERS se reúnem para debater reajuste do magistério
Foto: Maurício Tonetto/Secom

O governador Eduardo Leite recebeu, na tarde desta segunda-feira (6), no Palácio Piratini, representantes do Cpers/Sindicato para debater o reajuste do piso do magistério, além de outras demandas da categoria. Desde que o governo federal anunciou o novo valor de R$ 4.420,55, em 16 de janeiro, equipes técnicas das secretarias da Educação, da Fazenda, de Planejamento, Governança e Gestão e da Casa Civil têm trabalhado na definição dos termos e do percentual de reajuste a ser adotado pelo Estado para alcançar ou superar o valor mínimo estabelecido pela União, respeitando os limites do equilíbrio fiscal das contas públicas do Executivo gaúcho.

O governador está em Brasília, na terça-feira (7), para realizar audiências com autoridades federais, entre elas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a compensação dos Estados pelas perdas na arrecadação de ICMS. Essa situação se relaciona com o tema do piso, já que afeta a condição econômica do Estado. Por isso, na próxima semana, Leite comprometeu-se a apresentar resultados desse encontro aos representantes do sindicato, além de perspectivas sobre a definição do piso no Rio Grande do Sul.

“A educação é nossa absoluta prioridade, mas, para ser prioridade, não basta apresentarmos reajustes maiores que não sejam possíveis de pagar. Temos a Lei de  Responsabilidade Fiscal e a necessidade de manter as contas em equilíbrio, em favor da educação, dos professores e dos funcionários de escolas, que sofrerão com um Estado desajustado”, destacou Leite.

Em 2022, o Rio Grande do Sul concedeu reajuste geral ao funcionalismo de 6%, fazendo com que o piso salarial da categoria fosse elevado a R$ 4.038,52 para 40 horas, portanto, 5% acima do piso nacional de R$ 3.845,63, que vigorava no país até a publicação de nova portaria pelo Ministério da Educação.

A presidente do Cpers, Helenir Schürer, disse que, além do piso do magistério, o sindicato apresentou demandas sobre o plano de carreira dos funcionários das escolas. Na próxima semana, o governo vai se reunir novamente com o sindicato para debater o encaminhamento do pleito dos professores.

“Queremos também saudar este momento em que sentamos com o governador do Estado e em que ele realmente negociou conosco. Saímos com a expectativa de que o governo entenda nossas reivindicações”, disse Helenir.