Há mais de dois anos e meio o 1º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (1º BPAT) desenvolve um trabalho específico no combate a violência contra a mulher. A Patrulha Maria da Penha é realizada nos municípios de Gramado, Canela, Igrejinha e Três Coroas.
A Patrulha Maria da Penha (PMP) foi criada no 1º BPAT no final do mês de abril de 2020. Desde então, os Policiais Militares da PMP, nos quatro municípios, já atenderam 582 mulheres vítimas de violência doméstica, realizando mais de mil visitas.
As ações são realizadas a a partir do deferimento da Medida Protetiva de Urgência pelo Poder Judiciário, com despacho de necessidade de acompanhamento da força policial até decisão de extinção ou término do prazo de concessão da medida. Ainda, apoiar à mulher vítima de violência, o fortalecimento das ações de fiscalização das medidas protetivas de urgência, dessa forma contribuíndo para o desenvolvimento pessoal das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.
No ano de 2022 a Patrulha Maria da Penha atendeu, no 1º BPAT, 312 mulheres e realizou 537 visitas. Além das visitas e atendimentos, a Patrulha Maria da Penha também realiza outras ações como: palestras em escolas, barreiras de conscientização, distribuição de materiais informativos sobre os direitos das mulheres, ainda para que as mulheres entendam as mais diversas formas de violência doméstica, orientando para que percebam caso estejam sendo vítimas e procurem ajuda aos primeiros sinais.
O Tenente Coronel Cezar Augusto Chaves, comandante do 1º BPAT, destaca o trabalho desenvolvido pela Patrulha Maria da Penha no ano, principalmente no combate aos feminicídios.
“Nesse sentido, o 1º BPAT vem aumentando a atuação e o efetivo de Policiais Militares nesse trabalho para abranger um número maior de mulheres, essencialmente aquelas que possuem as medidas protetivas em vigor. Outra preocupação do comando é trabalhar de forma incisiva na prevenção de novos casos. É importante também que as mulheres vítimas de agressão se sintam estimuladas e seguras para denunciar, registrar e solicitar as medidas protetivas contra os seus agressores”.