Comportamento

Solidariedade é tema da primeira edição da Gincana do Proerd de Garibaldi

O evento serve para promover a integração das turmas que integraram o projeto

Solidariedade é tema da primeira edição da Gincana do Proerd de Garibaldi
Foto: Roberto Nichetti / Grupo RSCOM

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência – PROERD, de Garibaldi, realiza nesta quinta-feira (10) a 1ª edição da Gincana PROERD. O evento serve como uma forma de promover a integração e socialização com todas as turmas que integraram o projeto no decorrer deste ano.

O programa é desenvolvido pela Brigada militar e em Garibaldi conta com 123 alunos do quinto ano das Escolas Municipais Valentim Tramontina, Attílio Tosin e Visconde de Cairú, além da Escola Estadual Armando Peterlongo, Escola Estadual Carlos Gomes e Colégio Sagrado Coração de Jesus.

O encerramento da gincana contou com atividades recreativas realizadas pelo 6º BCOM e Brigada Militar, no ginásio municipal de Garibaldi. Conforme a soldado da Brigada Militar, Karoline Degliomeni, à frente do Proerd desde 2016, além do combate a drogadição são trabalhados com os alunos assuntos como cidadania e solidariedade.

“Ao longo das nossas lições a gente conversa sobre como ser um bom cidadão, como se manter seguro e longe das drogas. A gente procura trazer temáticas para eles que eles possam aplicar no dia a dia. Então a gente não aposta somente na questão das drogas, a gente aposta em questões de como saber lidar com pressões dos colegas, como saber lidar com os riscos das decisões deles”, explica a soldado Karoline.

Uma das tarefas da gincana era a elaboração de uma matéria jornalística abordando um dos assuntos estudados no Proerd: a solidariedade. Após entrevistar pessoas ligadas a entidade Corrente do Bem de Garibaldi, e elaborar o texto, representantes das turmas estiveram na Rádio Serrana, que pertence ao Grupo RSCOM, para, ao vivo no programa Estúdio 106, apresentarem a matéria. Você confere esse trabalho logo abaixo.

 

Matéria Escola Armando Peterlongo

A vida dos imigrantes em Garibaldi.

O termo “imigrante” significa pessoas que vêm de outro país para o nosso para trabalhar, estudar. Enfim, morar aqui por um determinado tempo ou mesmo permanentemente. Já o termo “migrante” se refere a pessoas que vêm de outros lugares do Brasil para Garibaldi.

O nosso município acolhe imigrantes de países como: Haiti, Afeganistão, Venezuela, Angola, Congo, Senegal, Togo, entre outros. Garibaldi recebe também migrantes vindos das regiões norte e nordeste do Brasil e também da região da fronteira do RS com o Uruguai.

Imigrantes oriundos da África falam francês, português, inglês, e também os dialetos nativos de cada país. Afegãos falam o “Dari” e o “Pacho” (língua nativa). Algumas empresas possuem intérpretes que auxiliam na compreensão e entendimento da língua portuguesa. Na maioria das vezes, os imigrantes utilizam o Google Tradutor.

Além da língua, uma das maiores dificuldades encontradas pelos imigrantes são os costumes da região, a moradia, a comida e o emprego. Quando chegam em Garibaldi, os imigrantes fazem um cadastro no CRAS para o município ter um controle das necessidades dos mesmos. Por vezes, o CRAS encaminha- os para vagas de emprego que surgem no município.

ONGs como a “Corrente do Bem”, que atua no município desde 2007, auxiliam os imigrantes em suas necessidades como fornecimento de cestas básicas, lugar para morar, atenção à saúde, entre outras necessidades imediatas.

Os afegãos vêm para São Paulo por uma empresa que os envia para a Nicolini. A JBS tem um convênio com a ONU que coloca os imigrantes nas empresas.

Convém ressaltar que a ONG de Garibaldi, Corrente do Bem, adequa as cestas básicas de acordo com os hábitos alimentares de cada país de origem dos imigrantes.

Os imigrantes relatam que uma das maiores dificuldades está a distância do seu país e, principalmente, a saudade da família, pois deixaram esposas, filhos, pais e outros parentes onde viviam.

Vieram para cá em busca de segurança, empregos e uma vida melhor, já que países como o Afeganistão enfrentam guerras constantes entre grupos religiosos e políticos. Outros como o Haiti sofrem com terremotos.

Os imigrantes precisam se sujeitar às leis brasileiras sendo necessário Visto de Permanência junto à Polícia Federal para trabalhar e permanecer aqui.

Se nós estivéssemos no lugar dos imigrantes/migrantes, nos sentiríamos tristes, sós, tentaríamos arrumar trabalho, fazer cursos para aprender a língua, guardar dinheiro para comprar casas, carros, móveis entre outras coisas. O dinheiro que sobrasse mandaremos para os familiares que estivessem em dificuldades financeiras.

 

Matéria Escolas Visconde de Cairú e Carlos Gomes

Um Olhar Diferente

A perspectiva de uma vida melhor, de um emprego fixo e de ter paz é que trouxe e continua trazendo migrantes e imigrantes para nossa querida cidade.

Garibaldi, um município admirável, acolhedor e com suas encantadoras belezas foi o escolhido por migrantes de diversos estados brasileiros, principalmente da região Nordeste do Brasil que buscam melhores condições de vida, emprego e esperança. Com este mesmo pensamento os imigrantes oriundos do Haiti, Afeganistão, Venezuela e outros países do continente africano como Angola, Congo e Senegal, estão instalados e ainda algumas famílias chegando, os problemas sociais, políticos, religiosos e econômicos fizeram que esses povos saíssem de suas terras e deixassem tudo para trás. Migrantes e imigrantes chegam até Garibaldi geralmente sem nada na bagagem, apenas trazem as roupas do corpo e a esperança, alguns imigrantes do Afeganistão tinham em seu país cargos diplomáticos, outros ainda eram do exército Afegão.

Ao chegarem em Garibaldi, essas pessoas recebem ajuda da Assistência Social do município que tem parceria com a ONG (organização não governamental sem fins lucrativos) “corrente do bem”. Essas pessoas logo recebem roupas e alimentos, a maioria delas ficam em casas de amigos que já moram no município até que consigam um trabalho e um lugar para morar. Eles são orientados a procurar escolas para as crianças, emprego, médicos, EJA para os adultos e a outros serviços que o município oferece.

A ONG “corrente do bem” juntamente com a Assistência Social tem por objetivo a solidariedade para com os que necessitam de ajuda nos momentos mais difíceis, estes conforme vão chegando precisam ser olhados e cuidados para dar sequencia em seus objetivos de vida. Diferente do assistencialismo, onde o objetivo é doar todos os meses para as mesmas famílias, a ONG e a assistência Social não fazem isso, por isso que não existe um número específico de famílias que são contempladas, todos os meses temos números de famílias diferentes.

Quem tiver interesse em fazer doações para a ONG corrente do Bem, pode entrar em contato com a presidente da ONG – Ivonete Piletti Grossi que certamente será bem recebido, todas as doações são muito importantes para dar sequência a este trabalho maravilhoso.

 

Matéria Colégio Sagrado Coração de Jesus

Corrente do Bem

A corrente do bem é um órgão não governamental que recebe doações de móveis, roupas, calçados e distribuem para as pessoas que vem de Fora ajudando-as a terem uma vida boa e feliz. Ou seja, é, uma Associação social, Cultural, beneficente sem fins lucrativos.

A Corrente do bem foi criada no ano de 2007, quando houve a fundação do couro Canarinhos de Garibaldi, com o objetivo de ajudar famílias necessitadas de forma emergencial. Sendo assim, a Corrente não ajuda famílias de forma permanente.

Então, eles não têm uma quantidade exata de famílias que ajudam atualmente, mas foram muitas famílias necessitadas acolhidas pela Corrente do Bem.

A assistência Social, também tem um papel muito importante nesse ato de solidariedade. A família chega aqui sem condições de uma vida boa e saudável, pede ajuda para a Corrente do Bem, essa, encaminha imediatamente o caso para a secretaria de Assistência Social do município, que faz o cadastro e vê a real necessidade dessas famílias, e encaminham novamente para a Corrente.

Como já foi dito antes, não temos como saber a quantidade exata de famílias assistidas, pois o objetivo não é ajudar essas famílias de forma permanente, e sim, ajudar as famílias de forma emergencial.

Garibaldi recebe também vários migrantes, principalmente da região nordeste, e alguns imigrantes que geralmente vem da Venezuela, Afeganistão e etc. Essas famílias vêm para Garibaldi com objetivo de encontrar melhores condições de vida, para conseguir sustentar a si mesmo.

Essas famílias escolhem Garibaldi principalmente por questões econômicas, políticas, sociais. Essa realidade que vivemos é muito triste, em pensar que famílias precisam sair de seu próprio país por conta de miséria, política, seca entre outros fatores.

Atualmente, a maior necessidade dessas famílias é a questão da moradia, as pessoas estão com dificuldade de conseguir casas e apartamentos para alugar. E claro também a questão de alimentos, pois muitas vezes essas pessoas vêm de seus país ou cidade só com uma mochila.

A Corrente do Bem se cria a partir do afeto e da solidariedade das pessoas, necessitando de doações de moradores para conseguir acolher essas famílias e pessoas necessitadas.

A Corrente do Bem, não auxilia as mesmas famílias todos os meses, eles, só dão um “ponta pé” inicial na vida dessas famílias, para elas conseguirem recomeçar uma vida saudável e agradável de se viver.

Você já fez alguma doação e sentiu o coração quentinho em ver aquelas famílias felizes? Pois é, se você se sentiu assim, imagine como eles se sentiram! Ajude! Seja generoso, para conseguirmos construir uma sociedade melhor!

 

Matéria Escola Valentim Tramontina e Sagrado coração de Jesus

Garibaldi, um município admirável, acolhedor e com suas encantadoras belezas foi o escolhido por migrantes de diversos estados brasileiros, principalmente da região Nordeste do Brasil que buscam melhores condições de vida, emprego e esperança.

Com este mesmo pensamento os imigrantes oriundos do Haiti, Afeganistão, Venezuela e outros países do continente africano como Angola, Congo e Senegal, estão instalados e ainda algumas famílias chegando, os problemas sociais, políticos, religiosos e econômicos fizeram que esses povos saíssem de suas terras e deixassem tudo para trás.

Migrantes e imigrantes chegam até Garibaldi geralmente sem nada na bagagem, apenas trazem as roupas do corpo e a esperança, alguns imigrantes do Afeganistão tinham em seu país cargos diplomáticos, outros ainda eram do exército Afegão.

A comunicação acaba sendo um dos maiores desafios, pois cada um tem um dialeto nativo de sua região, alguns falam francês ou inglês. Algumas empresas contam com intérpretes, mas na maioria das vezes os imigrantes utilizam o google tradutor.

Além da língua, uma das maiores dificuldades encontradas pelos imigrantes são os costumes da região, a moradia, a comida e o emprego. Quando chegam em Garibaldi, os imigrantes fazem um cadastro no CRAS para o município ter um controle das necessidades dos mesmos. Por vezes, o CRAS encaminha- os para vagas de emprego que surgem no município.

ONGs como a “Corrente do Bem”, que atua no município desde 2007, auxiliam os imigrantes em suas necessidades como fornecimento de cestas básicas, lugar para morar, atenção à saúde, entre outras necessidades imediatas.

Os afegãos vêm para São Paulo por uma empresa que os envia para a Nicolini. A JBS tem um convênio com a ONU que coloca os imigrantes nas empresas.

Convém ressaltar que a ONG de Garibaldi, Corrente do Bem, adequa as cestas básicas de acordo com os hábitos alimentares de cada país de origem dos imigrantes.

Os imigrantes relatam que uma das maiores dificuldades está a distância do seu país e, principalmente, a saudade da família, pois deixaram esposas, filhos, pais e outros parentes onde viviam.

Vieram para cá em busca de segurança, empregos e uma vida melhor, já que países como o Afeganistão enfrentam guerras constantes entre grupos religiosos e políticos. Outros como o Haiti sofrem com terremotos.

Os imigrantes precisam se sujeitar às leis brasileiras sendo necessário Visto de Permanência junto à Polícia Federal para trabalhar e permanecer aqui.

Quem tiver interesse em fazer doações para a ONG corrente do Bem, pode entrar em contato com a presidente da ONG – Ivonete Piletti Grossi que certamente será bem recebido, todas as doações são muito importantes para dar sequência a este trabalho maravilhoso.

Descobrimos que nosso município além de ser a terra do espumante, do vinho e do desenvolvimento, é uma terra que acolhe e respeita as diferenças. E que um mundo melhor começa dentro de cada um de nós, colocando em prática valores tão preciosos como a solidariedade e respeito.