Mais de 136 milhões de brasileiros participaram do Censo 2022 até o último dia 31 de outubro. De acordo com o terceiro balanço da coleta de dados, divulgado pelo IBGE, os agentes já estiveram em cerca de 47.700 domicílios de todo o país, desde o início da pesquisa, em 1º de agosto.
A maioria das entrevistas foi realizada na região Sudeste, seguida do Nordeste e Sul. O Norte e Centro-Oeste aparecem no final da fila. Entre os estados brasileiros, o Piauí e Sergipe superaram a marca de 80% de pessoas recenseadas, enquanto Mato Grosso, Amapá e Acre lideram a lista de menos adiantados.
Segundo o IBGE, até agora, quase 2,5% dos domicílios se recusaram a receber os pesquisadores. O Instituto acredita, no entanto, que esse percentual será reduzido até o final da coleta de dados, com a insistência das equipes de campo que, em último caso, podem acionar a polícia.
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Em outra frente, o IBGE também enfrenta dificuldades com a falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais. Em todo o país, são mais de 90 mil recenseadores em ação, o que representa menos de 50% do total de vagas disponíveis. O estado com maior déficit de pessoal é o Mato Grosso, contando com apenas 37% das vagas ocupadas.
O IBGE entrou com um pedido de medida provisória para flexibilizar as contratações e poder aproveitar categorias profissionais que atualmente não podem atuar como recenseadores.
O diretor de Pesquisa, Cimar Azeredo, informou que, mesmo com o atraso provocado principalmente pela falta de pesquisadores, o Instituto segue determinado a divulgar os resultados do Censo no dia 28 de dezembro. A previsão inicial era 31 de outubro.
