Com o tema “Celebrando o orgulho de viver a diversidade”, a 22ª Parada Livre de Caxias do Sul ocorre no próximo domingo (6) a partir das 13h a Praça Dante Alighieri. O evento, que retorna de forma presencial, conta com uma programação repleta de atrações como shows de Drag Queens, performances e shows culturais com artistas de todo o Rio Grande do Sul. De acordo com a organização, mais de 20 mil pessoas são esperadas.
A finalidade da Parada Livre é seguir na luta em favor da erradicação do preconceito e também pela valorização da diversidade para todos os cidadãos e cidadãs LGBTQIA+.
“A nossa luta na questão da diversidade é estar mostrando que ela é para todos”, afirma o organizador do evento, Sandro Mauricio da Silva, que interpreta a personagem Valma Classic Kieer.
Sandro fala ainda sobre a importância das manifestações durante a Parada Livre, destacando que não é apenas um momento de celebração, mas também de colocar em evidência os direitos.
“De rever conceitos, porque não é somente um momento de festividade, mas que as pessoas têm que tentar alimentar seus pensamentos e ver que não existe nada de errado.”
Além da luta da comunidade LGBTQIA+, outras pautas estarão presentes na Parada Livre, tais como o combate ao racismo. A atividade contará com momentos de explanação por parte dos presentes, resgatando também a história de outras edições, não somente em Caxias do Sul mas também em nível estadual e nacional.
“A ideia da Parada Livre, assim como os eventos dessa linha, é para que a gente consiga diminuir ou erradicar o preconceito. É a valorização da diversidade, entendendo que somos livres para as nossas escolhas”, destacou a secretária de cultura, Aline Zilli.
O evento tem coordenação conjunta com a Prefeitura Municipal de Caxias do Sul e Unidade de Arte e Cultura Popular da Secretaria Municipal da Cultura.
Violência LGBTQIA+
No último ano, 316 mortes violentas contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo foram registradas no país. Esse número representa elevação de 33,3% em relação à 2020, quando foram 237 mortes. Os dados constam do Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil.