Eleições

Entrevista Grupo RSCOM: Candidato ao Governo Estadual, Eduardo Leite apresenta suas principais propostas

Lula recebe Eduardo Leite nesta quarta-feira (27) para discutir ações contra enchente
(Foto: Gustavo Mansur/Palácio do Piratini/Divulgação)

Nesta quinta-feira (29), o Grupo RSCOM encerrou a série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Assim, o oitavo a ser recebido foi Eduardo Leite (PSDB). O principal enfoque das entrevistas são as propostas dos candidatos para as regiões metropolitanas da Serra Gaúcha e Grande Porto Alegre.

Durante a entrevista o tucano respondeu a perguntas sobre o que fará de diferente caso seja reeleito, educação, privatização do Banrisul e da Corsan, além de questões sobre a entrada do Rio Grande do Sul no Plano de Recuperação Fiscal.

Ainda assim, foram entrevistados todos os candidatos com representatividade na Câmara Federal, conforme determina a legislação eleitoral. O cronograma foi determinado por ordem alfabética, e também em conformidade com as agendas dos candidatos.

Entrevista com Eduardo Leite

Pergunta: Candidato, o que fazer de diferente sendo reeleito governador do Rio Grande do Sul?

“Quando eu assumi o governo do Estado lá em 2019, a despeito dos esforços que eram feitos governador Sartori, eu acho que foi um governo importante para trazer com transparência o tema do desequilíbrio fiscal, e começar ali a tomar providências para a organização do estado, a situação ainda era muito difícil, nós tínhamos salários atrasados, os hospitais recebendo com atraso por parte do Estado, os Municípios acumulando dívidas por conta da falta de repasses do Governo do Estado em áreas estratégicas como na área da saúde. A gente regularizou esses pagamentos, a gente tem as contas em dia com os Municípios. Na parte do SUS com os hospitais em dia os pagamentos, pagamos as dívidas de governos anteriores, colocamos os salários em dia. Então, a gente conseguiu avançar para ter essas contas regularizadas e criar novos programas de investimentos como o ‘Programa Avançar’, que está investindo em várias frentes, na infraestrutura rodoviária, nas estradas do Rio Grande do Sul, no sistema prisional, na segurança pública, nos nossos hospitais, em várias frentes poderia citar aqui 102 hospitais que estão recebendo investimentos com recursos diretos do Governo do Estado para obras, ampliação, equipamentos como é o caso do Hospital Geral de Caxias do Sul que está concluindo a obra de um novo prédio com R$15 milhões do Governo do Estado. Então, a gente quer avançar nessa direção, agora que o Estado tem recurso, tem capacidade financeira, a gente quer fazer ainda mais investimentos” (Confira a resposta completa abaixo)

Pergunta: Em caso de reeleição, as privatizações de bens públicos, como o Banrisul e a Corsan, ainda estarão no horizonte de um segundo mandato?

“Nós encaminhamos as privatizações no nosso governo das empresas na área de infraestrutura, é onde precisa muito investimento e o Estado se revelou incapaz a operação estatal de fazer. A Corsan, por exemplo, que é a privatização que está encaminhada, que deverá ser feita provavelmente ainda até o final deste ano, ela tem hoje no Rio Grande do Sul onde opera cerca de 20% de coleta e tratamento de esgoto, 20% apenas. Ela precisa chegar a 90% em menos de 10 anos, e isso não é pouca coisa, a gente precisa triplicar os investimentos que a Corsan tem sido capaz de fazer, e olha, no nosso governo a gente não está esperando que ela seja privatizar para fazer, ela já está fazendo muita coisa mesmo sendo controlada pelo Governo do Estado. Mas, ainda é insuficiente, a gente aumentou o investimentos, a gente conseguiu duplicar o volume de esgoto coletado e tratado ao longo dos últimos oito anos, mas, a gente precisa chegar a 90%, isso exige sair de cerca de R$400 milhões por ano de investimento que ela está fazendo hoje para quase R$1,5 bilhão por ano, o Estado não consegue fazer isso. Então trazer a parceria do setor privado a partir da privatização não significa que o Estado se ausente, o serviço continua público, o Estado regula, fiscaliza, mas não opera diretamente, a gente entende que é o melhor caminho” (Confira a resposta completa abaixo)

Confira a entrevista completa abaixo!