Os cães de estimação da rainha Elizabeth II participaram de parte do velório da monarca nesta segunda-feira, 19. Dois animais foram vistos na entrada do Castelo de Windsor, na cidade de Windsor, na Inglaterra, sob os cuidados de servidores da Família Real.
Neste dia de cerimônia fúnebre, o caixão da rainha deixou o Palácio de Westminster, em Londres, e seguiu em procissão até Windsor, onde a rainha será sepultada na Capela Memorial do Rei George VI.
Durante os dias em que ficou em Westminster, a rainha vinha recebendo despedidas e homenagens de seus súditos. O governo britânico acredita que mais de 750 mil pessoas passaram pelo local – há relatos de filas de mais de oito quilômetros e até 17 horas de espera para a despedida.
Durante a noite, pelo horário do Reino Unido, a rainha será sepultada junto com o duque de Edimburgo – príncipe Philip, que era marido da rainha – em ritual privado na capela.
Paixão por cães
Não se sabe ao certo quantos cachorros a monarca tinha. Segundo a revista Newsweek, o número chegaria a quatro: dois corgis, um dorgi (cruzamento de corgi com dachsund) e um cocker spaniel.
Ainda de acordo com a revista, os bichos deverão ficar sob os cuidados da família. “Provavelmente Andrew, [já que] foi ele quem os deu a ela, eles são bem jovens, o Corgi e o Dorgi”, disse à publicação a biógrafa da realeza britânica, Ingrid Seward.
Elizabeth II era uma aficionada por cães, principalmente os da raça corgi. Os animais foram companhia constante desde a infância da monarca. Autores especializados apontam que a rainha teve mais de 30 corgis durante o seu reinado, muitos deles descendentes de Susan, corgi fêmea que Elizabeth II ganhou de presente de aniversário quando completou 18 anos, em 1944.
O vínculo da rainha com a cachorra era tão forte que após o seu casamento com Phillip, Elizabeth II levou Susan escondida na carruagem real enquanto eles se dirigiam para o interior. Ela também teria se juntado ao novo casal durante a lua de mel na Escócia.
‘Sue’, como era chamada, viveu até 1959. Além de conquistar o coração de Elizabeth II, ela também gerou uma longa linhagem de herdeiros, chegando até a sua 14ª geração, com algo em torno de 30 descendentes. A cachorra também protagonizou situações curiosas e chegou a morder o calcanhar de um funcionário do Palácio de Buckingham.
Em 2009, Elizabeth II parou de criar os seus cães a partir de cruzamentos. Especula-se que o último corgi de “raça pura” morreu em 2018. Os seus demais cães seriam mestiços e de outras raças.
Os corgis passaram a ser comumente associados à rainha. Durante as celebrações do Jubileu de 70 anos da monarca, o Twitter da família real apresentou um emoji inspirado na raça que tinha também uma coroa, como uma forma de homenagear Elizabeth II. Já na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, Elizabeth II e dois corgis participaram de uma esquete ao lado de Daniel Craig, que interpretava James Bond.
Meet PJ the corgi, our Jubilee emoji!
PJ will appear whenever you use #PlatinumJubilee #HM70 #PlatinumPartyatthePalace ⁰#PlatinumJubileePageant ⁰or #TheBigJubileeLunch and we’re hoping that as many of you as possible will use PJ to help celebrate the Jubilee here on Twitter. pic.twitter.com/UyNVwCN9n9
— The Royal Family (@RoyalFamily) May 26, 2022
Fonte: Terra