Na última segunda-feira (29), começou a 2ª edição da Operação Maria da Penha, com o objetivo de proteger mulheres, combater a violência doméstica e prevenir feminicídios nos 26 estados e no Distrito Federal. A Operação é promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Diretos Humanos (MMFDH) e Secretarias de Segurança Pública estaduais (SSPs).
Até o dia 27 de setembro, polícias civis e militares realizarão ações preventivas e repressivas, como o cumprimento de mandados judiciais, prisões, apreensões e apoio na expedição de medidas protetivas de urgência. A ação integrada também divulgará canais de denúncias como o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher).
Em Bento Gonçalves, a Brigada Militar realizou a abertura da Operação na manhã da última quarta-feira (31), com ponto de apoio na Via Del Vino, em frente à Prefeitura. Na ocasião, a equipe de reportagem conversou com a Soldado Cintia, que comentou sobre o trabalho realizado. ”Realizamos então o atendimento pós ocorrência, que é a fiscalização das medidas protetivas com o intuito da prevenção ao feminicídio. Verificamos se o acusado está respeitando as medidas, se a vítima necessita de algum auxílio ou apoio. Estaremos realizando esta patrulha até o dia 29 de setembro”, disse. No município foram impostas aproximadamente 850 medidas protetivas, sendo 178 ativas.
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O Centro de Referência da Mulher que Vivencia Violência (REVIVI), é a unidade responsável pelo atendimento psicossocial e aconselhamento jurídico a mulheres que vivenciam a violência, contribuindo no seu fortalecimento e resgate de cidadania. Na ação realizada na Via Del Vino, a Coordenadora para Assuntos da Mulher, Patrícia Da Rold, explicou a importância da Operação. ”Nossas usuárias entendem como sendo de muita importância o atendimento que elas recebem da Patrulha Maria da Penha, pois se sentem seguras e protegidas”.
Realizada em 2021, a primeira fase da Operação Maria da Penha contou com 108,6 mil profissionais nos 26 estados e no Distrito Federal, que atenderam mais de 127 mil mulheres. Houve 14,1 mil prisões e 39,8 mil medidas protetivas requeridas ou expedidas.
