As propagações de Fake News no Brasil e no mundo ganharam nos últimos tempos um novo capítulo. O Deepfake, produção de vídeos que se fazem valer de imagens e vozes de pessoas influentes em contexto inexistentes. Suas únicas finalidades são: atingir as vítimas e/ou propagar desinformação.
O Deepfake consiste em uma técnica, de cunho criminoso, onde a imagem de uma celebridade, políticos, apresentadores de telejornais, entre outros, é utilizada de forma maldosa. Dessa forma, os criminosos se fazem valer do poder de alcance que as vítimas possuem para manipular frases e disparar tais conteúdos em grupos digitais.
Nesta quinta-feira (18), inclusive o portal UOL divulgou uma reportagem em que deepfakes com foco nas eleições de 2022 já estão circulando em aplicativos de Redes Sociais. Um dos alvos, foi a apresentadora do Jornal Nacional Renata Vasconcelos. Anteriormente, na última eleição realizada nos Estados Unidos, candidatos também foram alvos destes crimes digitais.
Com a presença de diversos aplicativos de edição e manipulação de vídeos no mercado, a produção de deepfakes acaba por se propagar facilmente. Para essa manipulação, os criminosos podem retirar a imagem de um pessoa de um contexto e colocar em outro. Do mesmo modo, extraem o áudio e por meio de códigos em programas acabam editando para criar frases e diálogos inexistentes.
Os primeiros registros dessas ações são do ano de 2017, em que as atrizes Emma Watson e Emma Stone tiveram suas imagens vinculadas em vídeos de conteúdo sexual.
Identificando Deepfake
O Portal UOL também publicou um passo a passo de como identificar um Deepfake. Dentre os pontos que merecem atenção está a qualidade do vídeo e a sua procedência. Ainda assim, a sincronia entre som e imagem é outro diferencial. Vídeos em que a voz não acompanha os movimentos labiais, em alguns casos, podem ter um cunho maldoso. Mas, acima de tudo, pesquisar o conteúdo.