A semana começa com a agenda econômica esvaziada, mas é só para dar um dia de tranquilidade para os investidores. Nesta terça-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho. A expectativa do mercado é que a inflação comece a dar sinais de arrefecimento, com ajuda das medidas de controle de preços de energia e combustíveis, além dos primeiros reajustes de preços da Petrobras (PETR3; PETR4).
Algumas apostas falam na maior deflação do Plano Real, de -0,66%. Vale lembrar que no IPCA-15, a prévia inflacionária foi de alta de 0,13%. Já na quarta-feira (10), é a vez da inflação nos Estados Unidos. A última medição do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) registrou a maior inflação anual das últimas quatro décadas.
Leia mais: Mercado financeiro prevê inflação de 7,54% em 2022
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Os dados desta semana devem ajudar a prever os próximos passos do Federal Reserve. Há duas semanas, o banco central americano elevou sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual e sinalizou que novos reajustes mais brandos seriam necessários.
No entanto, a projeção do mercado é de que a reunião de setembro traga uma outra alta de 0,75 pp. Na semana passada, os dados de mercado de trabalho extremamente aquecido decepcionaram e trouxeram a sensação de que o consumo segue firme e forte. Se a inflação não começar a virar a sua trajetória, o Fed deve mantém uma postura de aperto monetário mais agressivo.
