Caxias do Sul

Reunião pública vai debater concessão de uso de áreas de lazer em Caxias do Sul

Reunião pública vai debater concessão de uso de áreas de lazer em Caxias do Sul
Crédito: Luciane Modena/divulgação

Após a prerrogativa de concessão de uso de áreas públicas ter sido aprovada em primeiro turno de discussão e votação na sessão da Câmara de Vereadores de 28 de julho, agora haverá uma reunião pública sobre o tema, marcada para segunda-feira, dia 8, a partir das 18h30min no legislativo caxiense. A matéria deve retornar à pauta para o segundo turno nos próximos dias.

Diante dessa celeridade, sem ter havido discussão com a comunidade, o vereador Rafael Bueno, líder da bancada do PDT, que havia feito um pedido de vistas durante a primeira discussão, negado em plenário pela maioria dos parlamentares, solicitou a reunião pública à Comissão de Legislação Participativa e Comunitária (CLPC), presidida pelo vereador Gilfredo de Camillis/PSB.

A proposição tenta modificar o artigo 36 da Lei Orgânica do Município. Entre as proibições, retira a da concessão, viabilizando-a. Assim, teria nova redação: “É proibida a doação ou venda de qualquer fração dos parques, praças, jardins ou largos públicos”.

“Em hipótese alguma uma medida com tamanha repercussão, que abre um leque para que nossos parques e praças sejam privatizados, tirando o sagrado direito de as pessoas frequentarem e usufruírem o que é seu pode ser aprovada sem que os donos desses lugares sejam ouvidos. Por isso, como não aprovaram meu pedido de vistas para que houvesse mais tempo de discussão, o que já é de se estranhar, vamos partir para a reunião pública, que teve aceitação imediata do presidente da CLPC, meu colega Camillis, que sempre foi um comunitarista preocupado com as questões públicas”, justificou Bueno.

Camillis destacou a importância de ampliar a discussão com a comunidade:

“Vamos aprofundar esse debate para trazer mais pontos de vista sobre um assunto tão importante para a sociedade. Enquanto presidente da Comissão da Comissão de Legislação Participativa e Comunitária, acredito na abertura para discussão com a comunidade principalmente em se tratando de alteração na Lei Orgânica do nosso município. Estaremos sempre à disposição da comunidade trazendo transparência e diálogo.”