Presidente do SIMEFRE e da Associação do Aço do RS apresentou histórias inspiradoras na CIC Caxias

Na RA CIC de Caxias desta segunda-feira (23), o palestrante foi o José Antonio Fernandes Martins, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários – SIMEFRE, presidente da Associação do Aço do RS – AARS e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Como bem definiu Martins, é difícil resumir 62 anos de história em meia hora de evento. Ele é formado em Engenharia, trabalhou e fez estágios em grandes empresas. Uma das suas principais passagens foi pela Marcopolo em Caxias do Sul. Ele contou passos iniciais das compras de equipamentos e lançamentos de produtos da empresa.

Uma das histórias arrancou risos dos presentes, onde o palestrante contou sobre o Volare, o qual foi criado para que os empresários derrubassem o transporte coletivo irregular, “perueiros” como ele definiu. Porém, já que na época os empresários não aceitaram bem a ideia, ele começou a vender direto para os “perueiros” e o micro-ônibus fez sucesso no mundo clandestino. Com isso, ele destacou que é importante o empresário utilizar a inovação a seu favor e não ter medo do futuro.

José Antonio Fernandes Martins é um exemplo de empresário que pensa no futuro e se preocupa com a modernização. Um dos exemplos que garante essa preocupação é o Porto de Arroio do Sal. Na visão do empresário não é possível estimar a economia que os empresários terão com este porto, porém, ele com certeza facilitará a chegada de materiais ao Estado.

“Eu não saberia te dizer o quanto vamos economizar, mas vamos gerar muitos empregos, vamos reduzir muito o custo da mobilidade das nossas empresas. E, eu te diria que esse porto de Arroio do Sal é para mim uma das estratégias mais importantes que vão ser tomadas aqui dentro do nosso Estado. Nós produzimos ou consumimos 1,5 milhão de toneladas de chapa de aço por ano, tudo vem de carreta de Espirito Santo, Minas Gerais  e de Volta Redonda, se isso tivesse um sistema portuário estas chapas viriam até o nosso porto e de Arroio do Sal através de um sistema ferroviário moderno, viria até as nossas empresas”. José Martins salientou ainda, que não adianta nada ter um porto se não tivermos a condição de levar a mercadoria até a fábrica do empresário.