Plantão

Ciclone Yakecan causa estragos no Litoral, mas se afasta do RS

Foto: Divulgação/Prefeitura
Foto: Divulgação/Prefeitura

Após causar estragos especialmente no Litoral, o ciclone Yakecan começou a perder força no início da madrugada desta terça-feira. O “olho” da tempestade se afastou do território do Rio Grande do Sul, seguindo para o mar. A previsão é de que os ventos comecem a perder força no Estado e, já pela manhã, a situação comece a voltar ao normal após prejuízos no Estado.

Na região Sul, atingida pela manhã, o Yakecan começou a causar estragos cedo. Em Rio Grande, a prefeitura e a Defesa Civil reportaram casas destelhadas, árvores caídas, poste em curto-circuíto, e moradores que precisaram ser acolhidos em um alojamento improvisado porque foram impedidos de retornarem para suas casas em decorrência do ciclone.
Após causar estragos especialmente no Litoral, o ciclone Yakecan começou a perder força no início da madrugada desta terça-feira. O “olho” da tempestade se afastou do território do Rio Grande do Sul, seguindo para o mar. A previsão é de que os ventos comecem a perder força no Estado e, já pela manhã, a situação comece a voltar ao normal após prejuízos no Estado.

Na região Sul, atingida pela manhã, o Yakecan começou a causar estragos cedo. Em Rio Grande, a prefeitura e a Defesa Civil reportaram casas destelhadas, árvores caídas, poste em curto-circuíto, e moradores que precisaram ser acolhidos em um alojamento improvado porque foram impedidos de retornarem para suas casas em decorrência do ciclone.

O mar avançou em direção ao continente nesta terça e chegou a alcançar a BR 392 em Rio Grande. Segundo a meteorologista Natália Pereira, os ventos já chegaram a 95 km/h na Barra e no Cassino. As águas também estão cobrindo parte dos molhes da Barra.
Três casas foram destelhadas no Central Parque, no bairro Nossa Senhora de Fátima e na Vila Maria dos Anjos. As famílias foram atendidas pela Defesa Civil, receberam lonas e permanecem em suas residências. Ninguém ficou ferido.

Seis árvores caíram no Cassino. Na rua Itaqui, um galho caiu e obstruiu a via. Já na rua Henrique Bulle uma árvore de grande porte caiu por inteira. Todos os casos foram atendidos pela Defesa Civil.

Após a passagem pelo Litoral Sul, a tempestade avançou com força para o Norte, e seguiu causando estragos. Ainda na noite de terça-feira, os ventos fortes provocados pela tempestade causaram o destelhamento do hospital de Tramandaí, no Litoral Norte gaúcho.

Localizado na Avenida Atlântica, no centro do município, o hospital foi atingido e parte do telhado foi arrancado pela força da tempestade. O gerente administrativo Roger Vinicius Rosa Esteves explicou que a parte do telhado que desabou, por volta das 22 horas de terça-feira, é onde ficam os pacientes clínicos cirúrgicos, ou seja, que serão encaminhados para operações. No local, havia 14 leitos que, em um primeiro momento, foram remanejados para outras alas.

A cidade também registrou falta de luz. Em Tramandaí, conforme a reportagem do Correio do Povo apurou, as companhias elétricas trabalhavam para o reestabelecimento ao longo da madrugada.

De acordo com a reportagem do Correio do Povo, cerca de 200 mil consumidores foram atingidos. A maioria deles em área da CEEE Equatorial. Outros 20 mil ficaram sem luz na cobertura da RGE.

Outros pontos do Litoral Norte também foram atingidos pelo ciclone. Osório e Imbé também registraram ventos fortes e diversos pontos sem energia elétrica. Como efeito, o frio também chegou forte no Sul do Brasil. O município de São Joaquim foi o primeiro do país a registrar neve em 2022