Política

Série de entrevistas com pré-candidatos ao Governo do Estado: Edegar Pretto (PT)

Realizadas no Jornal da Manhã da Jovem Pan Serra Gaúcha, os pré-candidatos falam sobre suas principais pautas e propostas de governo

(Foto: Jornal da Manhã JP/Reprodução)
(Foto: Jornal da Manhã JP/Reprodução)


A série de entrevistas com os pré-candidatos ao Governo do Rio Grande do Sul nas eleições gerais de 2022, acontecem no Jornal da Manhã da Jovem Pan Serra Gaúcha, onde o apresentador Maicon Rech entrevista os candidatos que apresentam suas propostas em 12 minutos.

Nesta segunda-feira (09) o participante da vez foi Edegar Pretto (PT), deputado estadual, sendo eleito pela primeira vez no ano de 2010 com o maior número de votos do partido. Ainda, foi eleito nos anos de 2014 e 2018, sendo também o deputado mais votado da bancada do PT.

Vivendo como pré-candidato, o político diz ter muito orgulho de fazer parte de “uma troca geracional no partido”, uma renovação política. “Nosso partido já há algum tempo vem lutando, trabalhando, desejando fazer essa troca geracional, e, chegou neste momento da história, em que meu nome foi apresentado ao conjunto do PT pelo Olívio Dutra e pelo Tarso Genro, nossos dois ex governadores. Meu nome também foi consolidado por unanimidade na nossa bancada estadual e federal, e, a partir disso, nós fizemos 28 encontros regionais, dando a oportunidade de cada filiado do nosso partido também trazer a sua opinião”.

Sobre os pedágios que, recentemente, o Estado optou por entregar os blocos de rodovias à iniciativa privada, Pretto salienta que o nosso Rio Grande conviveu um tempo muito difícil com esses pedágios altos. “Lembro vocês, no governo do Antônio Britto, colocaram os pedágios na estrada que duraram 15 anos, e nesse período passamos a pagar o pedágio mais caro do país, sem o retorno esperado ou dito, prometido, que eram as obras. Este modelo de pedágio agora, do governo do Ranolfo Vieira, ele é um pedágio que claro, no início tinha uma proposta nova, que era um pedágio com outorga, que iria tornar as tarifas ainda mais altas. O deputado Pepe Vargas (PT), constituiu uma frente parlamentar para acompanhar e defender os usuários das estradas concedidas, então nós conseguimos barrar aquele modelo com outorga. Mas agora, o governo fez, na nossa opinião, a licitação no pior momento, e pior, sem diálogo com a sociedade, e sem levar em conta o impacto que teria para nossos usuários”.

Na pauta educação, Edegar relata que a educação se trata da vida do cidadão, do cotidiano. “Nossos governos, tanto estadual, quanto nacional, sempre tiveram uma preocupação muito grande com a educação, não só falada, não só escrita, mas praticada. Nós chegamos a fazer investimentos em obras de mais de 2.000 escolas. No governo do Lula, nós construímos 18 novas universidades públicas federais, só aqui no Rio Grande do Sul foram três. Nós sempre tivemos a educação como prioridade das nossas ações dos governos que constituímos. Além das bolsas de estudos que foram mais de 250 mil beneficiários, além das nossas universidades comunitárias. Agora o tempo é outro, o governo comemora um superávit enquanto nós temos 83% das escolas do Rio Grande do Sul que não tem um pátio adequado para as crianças fazerem recriação. 14% das escolas públicas não têm banheiros ou não estão funcionando.

O político salienta que o governo tem pregado um superávit. “Na nossa opinião, esse superávit não se sustenta, pois ele é fruto também da ausência do estado nos setores produtivos, e também a flauta de um projeto de desenvolvimento para o Rio Grande do Sul. É um momento de uma inflação alta, a cada um dos 15 aumentos de combustíveis que sofremos no ano passado, teve um aumento na arrecadação do preço da energia, dos alimentos. Esse superávit, ele deveria, na minha opinião, ser devolvido à população através da estrutura do estado, de financiamentos, de investimentos em setores produtivos em que o Estado deve ter como parceiros, e não como um atrapalho”.

Confira o bate-papo realizado com o pré-candidato: