Custo de Vida

Porto Alegre tem quarta cesta básica mais cara do Brasil

Porto Alegre tem quarta cesta básica mais cara do Brasil

A pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quarta-feira, aponta que Porto Alegre teve a quarta cesta básica mais cara do Brasil no mês de março, custando R$ 734,28 (65,50% do salário mínimo). Segundo o Dieese, para comprar a cesta básica na Capital é necessária uma jornada de trabalho de 133 horas e 17 minutos, e a remuneração mínima ideal para se viver deveria ser de R$ 6,394,76.

Na passagem de fevereiro para março, o valor do conjunto de bens alimentícios básicos registrou alta de 5,51% em Porto Alegre. Os 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais e que ficaram mais caros são: o tomate (23,50%), o leite (9,84%), a banana (6,60%), o pão (6,13%), a batata (5,75%), o óleo de soja (5,30%), a farinha de trigo (5,30%), o arroz (5,28%), a carne (2,34%), o café (2,16%), a manteiga (1,58%), o feijão (1,07%) e o açúcar (0,89%).

Nos primeiros três meses do ano, a cesta acumula alta de 7,52% em Porto Alegre. Já nos últimos 12 meses, a elevação chega a 17,79%, com as maiores altas verificadas no tomate (80,86%), no café (64,69%) e no açúcar (49,50%). Em contrapartida, o arroz (-18,70%), a banana (-4,80%) e o feijão (-2,09%) ficaram mais baratos no período.

O valor da cesta básica da Capital em março fica somente atrás de São Paulo (R$ 761,19), Rio de Janeiro (R$ 750,71) e Florianópolis (R$ 745,47). No caminho contrário, Aracaju (R$ 524,99), Salvador (R$ 560,39) e Recife (R$ 561,57) são as regiões que no mês de março apresentaram os menores valores conjuntos dos produtos.