Nesta sexta-feira (1) o Tribunal do Júri do Fórum de Caxias do Sul condenou uma mulher a dois anos de prisão, em regime aberto, por agredir um bebê, sua própria filha. Um homem, o qual era padrasto da criança, também estava em julgamento mas foi absolvido. A identidade de ambos não foi divulgada.
A dupla estava presa desde 30 de novembro de 2019, quando a investigação policial confirmou as agressões. A criança, em 2019 com quatro meses, foi levada a um hospital da cidade com diversos ferimentos. A unidade hospitalar chamou a polícia. O responsável pelas investigações na época, solicitou uma perícia, a qual constatou diversas lesões feitas em períodos diferentes. Segundo o laudo, o bebê era agredido fisicamente pelos suspeitos. O Ministério Público recebeu o caso e apresentou uma denúncia contra o casal, informando que a criança era agredida física e verbalmente desde as primeiras horas de vida.
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Durante o juri, a mulher alegou que no dia que encaminhou a criança para atendimento médico, porque saiu do banho e viu seu companheiro agredindo a criança. Após o fato ela recebeu diversas ameaças do homem e terminou o relacionamento, o qual durou cerca de quatro meses. Já a versão apresentada pelo acusado é diferente. Ele depôs dizendo que registrou a criança mesmo não sendo o pai biológico e que não tinha contato constante. Apenas visitava a namorada e a bebê. Em outras ocasiões, segundo o depoente, ele já tinha presenciado agressões da mulher na criança e que naquele dia não teve contato com a mesma.
O júri concluiu que a mãe agredia a criança, mas que não tinha intenção de matá-la, por isso, a pena foi de dois anos, em regime aberto. Já o homem foi absolvido.
