Polícia

Policiais civis de Passo Fundo aderem a paralisação da categoria

Apenas ocorrências graves serão atendidas pelas delegacias, como homicídios e suicídios

Foto: Divulgação
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Nos dias 29 e 31 de março, os servidores da segurança pública, vão paralisar suas atividades, em defesa da reposição salarial. A paralisação foi definida em uma reunião das várias entidades representantes das categorias da segurança pública, que definiram os serviços que continuarão sendo atendidos.

De acordo com a comissária de Polícia e representante do Sindicato dos agentes de Polícia do RS (Ugeirm), Dalva Rejane Azambuja, a paralisação começa às 8 horas e se estenderá até às 20 horas nos dias 29 e 31 de março. A orientação é para que os policiais se concentrem em frente às suas delegacias, ou local de trabalho e que não haja circulação de viaturas. Todas devem permanecer paradas no órgão a que pertencem.

Apenas ocorrências graves serão atendidas pelas delegacias, como homicídios e suicídios. Não haverá cumprimento de Mandados de Busca e Apreensão, mandados de prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de IPs ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária durante esses dois dias.

Conforme a comissária, o objetivo dos dois dias de paralisação, é a abertura de um diálogo com a população, explicando os motivos da paralisação e todos os problemas da segurança pública no estado, como a falta de efetivo, não reposição salarial e as más condições de trabalho da Polícia Civil. A categoria quer que o Governo do Estado abra um diálogo para negociar a reposição salarial e por isso pressionam o poder público através da paralisação.

A expectativa é que esse diálogo fique mais fácil, a partir da posse do delegado Ranolfo Vieira Júnior como governador. Ranolfo é o atual chefe da segurança pública do Estado e Policial Civil aposentado, conhecendo os anseios da categoria.

Informações: Rádio Uirapuru