Quando eu era mais novo sempre ouvia algum analista dizer que o Brasil era o país do futuro, que as oportunidades existentes fariam nosso país deixar de ser um país de terceiro mundo – hoje chamado de emergente – para ser uma potência.
De fato, as oportunidades ainda existem, em todos setores da economia. No entanto, seguimos crescendo lentamente. O crescimento médio da última década ficou em torno de 0,4%. Muito aquém do que um país precisa para seguir o caminho da prosperidade.
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A boa notícia que em 2021, a despeito de todos problemas que já conhecemos muito bem, o país teve um crescimento do PIB de 4,6%. A economia cresceu acima das expectativas e recuperou as perdas ocorridas em função das quarentenas impostas durante a pandemia. Este é um resultado que o brasileiro, independentemente de sua posição social, gostaria de ver de forma mais recorrente.
Todavia, as expectativas para 2022 não são as mesmas. As projeções de crescimento econômico giram em torno 0,3%. Isso não surpreende, pois estamos em ano de eleição o que gera mais incertezas, o juro em alta restringe o crescimento. Mas estes fatores não devem assustar, porque o brasileiro já está acostumado a lidar com um ambiente desfavorável e tem força para nadar contra a correnteza.
