Todos os servidores penitenciários do RS estão convocados para Assembleia Geral Extraordinária, nesta terça-feira (11), a partir das 9h, no Plenário Otávio Rocha da Câmara de Vereadores de Porto Alegre (Avenida Loureiro da Silva, nº 255, Centro Histórico) que debaterá possível decretação de greve após a categoria ter sido excluída do grupo de servidores da segurança pública que recebeu suas promoções.
Respeitando todos os protocolos de segurança sanitária e uso de máscara, o objetivo é reivindicar direitos que estão sendo negados e suprimidos pelo Superintendente da SUSEPE, José Giovani Rodrigues, e pelo Secretário Estadual da Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo do RS (SJSPS), Mauro Hauschild.
Durante o mês de dezembro, o Governo do Estado permitiu o avanço nas carreiras (por antiguidade e merecimento) de 2.162 servidores da Brigada Militar (BM), da Polícia Civil (PC), do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS) e do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Apenas os servidores penitenciários ficaram de fora. O fato revoltou a categoria que agora ameaça parar as casas prisionais no Estado.
Os servidores penitenciários também protestam contra as mudanças na carga horária, tema em debate em um grupo de trabalho criado no âmbito da SJSPS. Além disso, a categoria reivindica o mesmo índice de reposição salarial que será concedido para servidores da área da segurança pública como Brigada Militar, Polícia Civil, IGP e CBMRS.
“Ninguém mais tolera o nível de descaso, manipulações individualistas e antiprofissionalismo que assistimos ano após ano na SUSEPE. O Governo não tem noção do que pode acontecer se pararmos as casas prisionais. E a falta de diálogo e sensibilidade dos titulares da SUSEPE e SJSPS, do Governador Eduardo Leite e do seu Vice Ranolfo Vieira Jr. transformou-se em um barril de pólvora. As bases regionais e o comando de greve já estão se organizando. Não temos mais condições de suportar. Na Assembleia Geral Extraordinária programada será decidido o rumo da classe neste ano de 2022. O Governo Leite precisa ceder para que o pior não ocorra”, alerta o presidente da Amapergs Sindicato, Saulo Felipe Basso dos Santos.
*Fonte Amapergs Sindicato