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Corpo de Bombeiros forma novos guardas-vidas para a temporada de verão no RS

Foram diplomados 118 profissionais na cerimônia realizada nesta quarta-feira em Tramandaí

(Foto: Alina Souza / Divulgação)
(Foto: Alina Souza / Divulgação)

A cerimônia realizada nesta quarta-feira no calçadão de Tramandaí, em frente à sede do Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS), formou os novos guarda-vidas que trabalharão no litoral gaúcho neste veraneio. Eles passaram por treinamento intenso realizado pela Academia do Corpo de Bombeiros, com 200 horas de aulas, sendo 120 horas teóricas e técnicas, e 80 horas práticas, em um período de 20 dias. Foram diplomados 118 guarda-vidas, sendo que 84 serão encaminhados para trabalhar no litoral norte, 26 nas águas internas e 8 são guarda-vidas militares. Eles se apresentarão nesta quinta-feira em suas unidades e na sexta-feira já estão na escala – a temporada irá até o começo de março de 2022 -, distribuídos nos 275 postos de salvamento do litoral.

A cerimônia, que contou com a presença de autoridades civis e militares, teve também a participação de familiares dos guarda-vidas – que como batismo levaram um banho de mangueira do carro de bombeiros postado em frente ao calçadão. Depois, eles fecharam o evento entrando no mar.

(Foto: Alina Souza / Divulgação)

Muito emocionado, o porto-alegrense Vitor Hugo Silva de Oliveira está em seu primeiro ano como guarda-vidas militar, mas nos quatro anos anteriores ele serviu como guarda-vidas civil. “Foi sendo voluntário civil que me encantei, e decidi ingressar na fileira militar. Estou vivendo um sonho”, afirmou o rapaz. Para ele ser guarda-vidas é uma função que não tem preço. “A maioria das pessoas que está se formando hoje, está fazendo por amor”, garantiu. Vitor Hugo contou já ter feito dois salvamentos, a primeira na Praia do Lami, e depois em Capão da Canoa. “Na hora sobe aquela adrenalina. Quando realizei o primeiro salvamento, foi de nervosismo. Mas a gente treina tanto, que passa por cima das dificuldades”, disse ele.

Por sua vez, Jamerson Negrine Germano, afirmou que sempre quis ser guarda-vidas. “Ainda mais porque nasci em Capão da Canoa, e via as ações deles (guarda-vidas). Aquilo me emocionava. Mas nunca havia aparecido a oportunidade. Até que perdi o emprego na pandemia. Então decidi encarar”, disse. Jamerson lembrou que nem havia se formado, mas já teve a chance de resgatar pessoas que corriam risco de afogamento. “Aconteceu durante os treinamentos, há duas semanas. E depois que isso aconteceu, passei a ver a vida com outros olhos. E olha, ter feito o salvamento foi muito mais fácil que o treinamento”, garantiu.

Informações: Correio do Povo