Caxias do Sul

Container recebe frase de protesto contra situação financeira da Codeca em Caxias do Sul

Foto: Fabio Carnesella
Foto: Fabio Carnesella

Um container de lixo orgânico localizado na Rua Sinimbu, esquina com a rua Angelina Michelon, amanheceu nesta segunda-feira, dia 13, com um frase de protesto contra a situação financeira da Codeca, empresa responsável pela coleta de lixo em Caxias do Sul.

“Socorro estou falida, me ajudem” essa foi a frase escrita, o autor é desconhecido, mas relata a atual situação administrativa e financeira da autarquia. Em recente entrevista ao Grupo RSCOM, o prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, afirmou que se a Codeca fosse uma empresa privada, teria fechado as portas ainda em 2017. No início desse mês foi aprovado pela Câmara de Vereadores um repasse para ajudar a empresa no valor de R$ 4 milhões.

Confira um resumo da atual situação da Codeca

A presidente da Codeca, Helen Machado destacou que o valor repassado não vai resolver os problemas da companhia, apenas minimizar possibilitando que a empresa sobreviva. A Codeca usará em torno de R$2 milhões para pagar demissões a funcionários, por meio do programa que está sendo implantado de Demissão Voluntária. Haverá critérios para as pessoas se inscreverem, principalmente, em casos onde funcionários ganham a mais, por conta de FGVs, do que a função designada. Segundo Helen, 80% da receita é destinada para quitação da folha de pagamentos,

Outra parte será destinado a reposição de contêineres, atualmente a Codeca tem uma média de 470 contêineres. Com o aporte foi possível comprar 300, os quais estão já encomendados e aguarda-se a entrega pelo fornecedor. O 13º salário dos funcionários para 2022, a presidente está captando recursos para o pagamento. De acordo com Helen seria necessário R$ 14 milhões de aporte para sanar as dívidas da Codeca atualmente.

A presidente anunciou ainda, a demissão de 6 funcionários de um determinado setor, o qual foram flagrados pelas câmeras de monitoramento da empresa, jogado cartas em horários de trabalho. Em uma das salas destinadas ao funcionários há uma câmera e está foi tapada pelos trabalhadores que alegaram ser um espaço para troca de roupas. Em averiguação nas imagens, percebeu-se que o local na verdade era utilizado para jogos. Os funcionários já foram desligados.