Política

Marcos Barbosa deixa a Secretaria de Mobilidade Urbana de Bento

Henrique Nuncio assume a Secretaria e Raquete perde o assento na Câmara

Marcos Barbosa deixa a Secretaria de Mobilidade Urbana de Bento

Sem usar a tribuna e sem demonstrar o tradicional bom humor. Assim pode se resumir a última sessão como vereador do suplente Leopoldo Benatti, o Raquete (PTB) na tarde desta segunda-feira. Raquete deve ceder lugar ao vereador Marcos Barbosa, que está deixando a Secretaria de Mobilidade Urbana, a ser assumida por Henrique Nuncio. A portaria de exoneração deve constar do Diário Oficial do município desta quarta-feira.

A notícia pegou de surpresa o próprio Raquete e foi trazida pelo vereador Anderson Zanella em um aparte na sessão de segunda-feira. Ainda na noite de segunda o prefeito Diogo Segabinazzi Siqueira tentou despistar. Inquirido pela reportagem do Leouve disse que nada estava definido.

O novo Secretário anunciado para a Mobilidade Urbana é o já secretário de Governo, Henrique Nuncio – ele também é vereador licenciado e presidente do diretório municipal do PSDB. Acumulando as duas funções, Nuncio (foto ao lado) vira uma espécie de super secretário. Especula-se que o ex-vereador Gilmar Pessutto possa vir a ocupar uma das duas secretarias. Mas ele teria dito a amigos que não pretende aceitar o convite caso o mesmo ocorra

Barbosa não resistiu ao episódio pelo qual um grande número de paralelepípedos que foram retirados de uma via pública foram parar na casa de uma parente sua. As explicações para a “trapalhada”, não foram suficientes para que ele resistisse no cargo. Ele também
já havia sofrido desgaste quando promoveu substanciais mudanças no trânsito do Centro. Entre elas a eliminação das faixas exclusivas do transporte coletivo e inversão de mãos em outras ruas. A administração sofre assim sua segunda baixa no primeiro escalão antes de completar o primeiro. Heitor Tartaro já havia deixado a direção do Ipurb.

A saída de Barbosa do Governo se dá apenas uma semana após o anúncio de sua absolvição em primeira instância, da acusação de corrupção passiva. Ele foi indiciado pelo Ministério Público, mas o juiz Paulo Meneghetti não encontrou provas para uma condenação.