Nesta quina-feira, 11 de novembro, durante o painel “A sexualidade antes dos 14 anos” da I Semana Estadual de Prevenção da Gravidez na Adolescência, com a participação da coordenadora do Centro de Apoio Operacional Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Luciana Cano Casarotto, foi lançada a cartilha “Violência sexual contra crianças e adolescentes: linhas de cuidado em saúde para casos de gestação”.
Segundo dados obtidos, entre os anos de 2018 e 2020, nasceram vivos 1.554 crianças de mães com idades entre 10 e 14 anos. A gestação na adolescência é considerada uma das causas da evasão escolar e da perpetuação do ciclo da pobreza e da violência, principalmente em comunidades que apresentam vulnerabilidade social.
Aspectos clínicos e obstétricos desfavoráveis, como baixo peso e prematuridade e o impacto nas trajetórias de vida das adolescentes e de seus recém-nascidos confirmam a gravidez na adolescência como problema de saúde pública. Com isso, é de grande relevância social a discussão técnica sobre as hipóteses de cuidados disponíveis àquelas meninas que se veem grávidas após estupros sofridos.
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