Nesta quinta-feira (28), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) apresentou a prestação de contas referente ao segundo quadrimestre de 2021, durante audiência pública promovida pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal.
O diretor financeiro, Milton Balbinot, apresentou o panorama de receitas e despesas entre maio e agosto. Ele explicou que o município teve um total de R$ 642.782.981,00 em receitas de impostos vinculada no segundo quadrimestre de 2020 e R$836.366.869,00 no mesmo período de 2021, um crescimento de 30,12%. Em relação às despesas com ações e serviços públicos de saúde, foram R$ 156.299.875,00 no segundo quadrimestre de 2020 e R$ 197.288.003,00 em 2021 (crescimento de 26,22%). A receita municipal obtida foi de R$ 100.616.037,00 (54,58%), estadual de R$ 11.169.774,00 (6,06%) e federal de R$ 72.547.675,00 (39,36%). Já as despesas, R$99.631.745,00 pagas com fonte municipal; R$ 14.175.263,00 com fonte estadual e R$ 76.064.316,00 com fonte federal.
Também foram apresentados os dados referentes aos serviços de saúde prestados. A diretora do Departamento de Avaliação, Controle, Regulação e Auditoria (Dacra), Marguit Meneguzzi, pontuou sobre o aumento de atendimentos na Atenção Básica de 509.717 para 565.558 entre o primeiro e o segundo quadrimestres devido à retomada de serviços, mas destacou que o número poderá aumentar ainda mais quando retornarem atividades em grupo, ainda fechadas em função da pandemia. Também destacou o aumento de atendimentos hospitalares entre os dois quadrimestres (de 7.416 para 8.590 internações hospitalares), embora o número seja limitado por espaço físico e quantidade de leitos. Também houve aumento de atendimentos de urgência e emergência (256.860 para 285.165), na Rede Psicossocial (33.225 para 38.871) assistência farmacêutica (23.647.163 unidades para 29.552.927 unidades) e atendimento ambulatorial (960.903 para 1.099.933). Na Vigilância em Saúde o número quase dobrou: de 25.634 ações para 46.552.
A secretária de Saúde, Daniele Meneguzzi, respondeu a questionamentos e explicou que os dados demonstram a retomada de serviços que estavam represados em função da pandemia de covid-19. Na visão da secretária, a tendência é de que a partir do terceiro trimestre o aumento seja ainda maior, como reflexo da retomada de mais serviços, volta às aulas presenciais e, consequentemente, maior circulação de pessoas.