Agro Rural

Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS viaja a Brasília para discutir o preço mínimo da uva

Imagem: Redes Sociais FETAG
Imagem: Redes Sociais FETAG

Com a aproximação eminente da época de colheita da uva, os produtores tem ficado preocupados em relação ao valor mínimo da fruta. Por isso, na última quarta-feira (20), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul  (Fetag-RS) e a Comissão Interestadual da Uva estiveram em Brasília para tratar sobre o preço mínimo da uva. Na ocasião, a federação foi representada pelo vice-presidente, Eugênio Zanetti.

A Fetag-RS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais solicitaram que o preço mínimo da uva seja reajustado, uma vez que o custo de produção subiu em demasia nos últimos meses em praticamente todas as cadeias produtivas. De acordo com os dados apresentados, o custo de produção variável ficou em R$1,34, 21,8% maior do que em 2020, quando o valor foi de R$1,10.

De acordo com Eugênio Zanetti, “esperamos que o valor definido pelo Conselho Monetário Nacional não fique inferior ao custo de produção, pois caso contrário o agricultor ficará em uma situação complicada”.

Durante a passagem por Brasília, as agendas tiveram início na parte da manhã, na sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com o diretor de Política Agrícola e Informações, Sérgio de Zen, e com o superintendente de Inteligência e Gestão de Oferta, Allan Silveira dos Santos. Na parte da tarde, as agendas foram realizadas no Ministério da Economia, onde houve reunião com a Secretária de Política Econômica, Mônica Avelar, e no Ministério da Agricultura em que a comitiva gaúcha conversou com Carlos Muller, coordenador geral de Vinhos e Bebidas do MAPA.