A professora da rede municipal de Caxias do Sul, Monique Varella Emer, que ameaçou a vice-prefeita do município, Paula Ioris (PSDB), após as eleições de 2020, foi exonerada após 10 meses de sindicância interna. Conforme o Procurador-Geral do Município, Adriano Tacca, a decisão foi publicada pelo nesta quarta-feira, dia 20, numa edição extra do Diário Oficial do Município.
Desde março deste ano, a professora estava trabalhando em função administrativa dentro da Secretaria Municipal de Educação, e anteriormente foi afastada das atividades por 90 dias. Conforme o jurídico do município a servidora pode recorrer da decisão na via administrativa, com um pedido de reconsideração ou um recurso extraordinário ao superior hierárquico, no caso o prefeito de Caxias do Sul.
“As provas, a instrução do processo, foram todas elas realizadas com direito a ampla defesa da servidora, dos advogado constituídos, o contraditório, foram ouvidas testemunhas indicadas pela servidora. Há provas no processo, onde toda instrução normal que ocorre em qualquer processo no município de Caxias do Sul”, destacou Adriano Tacca.
Notícias Relacionadas
HISTÓRIA
Almanaque: Os fatos que marcaram o dia 3 de outubro
Estamos no 276º dia de 2024, faltam 90 dias para acabar o ano.
RECONSTRUÇÃO
BNDES aprova mais R$ 122 milhões em capital de giro a empresas do RS
Operações aprovadas são destinadas a empresas com sedes ou filiais afetadas pelas fortes chuvas e com perdas materiais comprovadas
As denúncias
Na oportunidade dos fatos, além de ameaçar a vice-prefeita nas redes sociais, a servidora também utiliza os meios sociais para pedir a morte das pessoas de direita, incluindo crianças e idosos. A fala teria sido motivada pela derrota do então candidato Pepe Vargas, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à prefeitura de Caxias do Sul nas eleições de 2020. Na época do caso, a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo da Câmara Municipal de Caxias do Sul solicitou que o Poder Executivo tomasse providências e medidas cabíveis, conforme estabelecem as leis municipais e o estatuto dos servidores. Além disso, a comissão pediu, ainda, que fosse verificado se o conteúdo que a professora lecionava em sala de aula.
