Polícia

Com queda de 27,1%, número de roubos de veículos no RS é o menor da série histórica

Foto: Governo do Estado
Foto: Governo do Estado

Um dos crimes que mais impactam na sensação de segurança da população, o roubo de veículos teve nova redução em setembro no RS e se mantém no menor patamar de toda a série histórica de contabilização, iniciada em 2002. Foram 365 ocorrências, uma queda de 27,1% frente as 501 do mesmo mês no ano passado. No acumulado desde janeiro, a redução é ainda maior, de 43,2%, passando de 6.540 casos para 3.713 na comparação de período deste ano com anterior. Os dados integram os indicadores criminais divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) nesta sexta-feira (15/10).

“Mês após mês aprofundamos a queda nos roubos de veículos, crime que impacta diretamente o cidadão, com trabalho de inteligência, integração das forças na troca de informações e investimento em tecnologia especializada. É o retrato do nosso objetivo com o RS Seguro, em proporcionar um Estado melhor para se viver”, afirmou o vice-governador e secretário da SSP, delegado Ranolfo Vieira Júnior.

Setembro é o quinto mês seguido em que os roubos de veículos em todo o Estado ficam abaixo de 400, o que só havia ocorrido antes em novembro de 2020, já sob a vigência do RS Seguro. Dentro do programa, esse crime está entre os indicadores de monitoramento intensivo pela Gestão de Estatística em Segurança (GESeg) nos 23 municípios priorizados para a estratégia de combate à criminalidade. E o foco territorial se reflete nos resultados.

Esse conjunto de cidades foi responsável por 91% dos 2.827 roubos de veículos a menos no Estado, na comparação entre nove meses deste ano e do anterior. Ou seja, a cada 10 ocorrências reduzidas, nove deixaram de ser registradas nesse bloco de municípios. Dos 23, houve estabilidade ou queda em 21 – em 10 deles, a retração superou 40%.

A Capital, por exemplo, foi responsável por mais da metade (54%) da retração verificada em setembro em todo o Estado. Dos 136 roubos de veículos a menos no mês frente a igual período do ano passado, 74 deixaram de ocorrer em Porto Alegre. Os registros na cidade baixaram de 211 para 137, uma queda de 35,1%. No acumulado de nove meses, a queda foi ainda maior, de 48,1% passando de 2.770 em 2020 para 1.437 neste ano. Em ambos os recortes (mensal ou acumulado), os dados atuais são os menores das séries históricas, iniciadas em 2012.