Hoje, dia 15 de outubro, é comemorado o dia do professor, profissional que está presente em todas as etapas da educação e que se viu desafiado durante a pandemia do covid-19. A retomada das aulas presenciais traz ânimo aos professores mas ainda requer muitos cuidados e segue sendo marcado pelas lutas por melhorias trabalhistas.
A professora de história da Escola Estadual Técnica Caxias do Sul, Silva Jesus conta que a pandemia a deixou muito preocupada, não apenas por conta das incertezas que estavam por vir, mas também por conta da reinvenção profissional que surgiria a partir do intitulado “novo normal”.
“Eu me senti bem preocupada em alguns momentos, principalmente por que eu não estava na escola, eu sou uma professora do presente, gosto de estar no presente, esse momento de sala de aula invertida, foi um aprendizado. Além de tudo isso, a questão emocional, a preocupação se a gente ia ficar doente, pesou bastante”, disse a professora.
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A luta por ser professor ainda é permanente e constante. A diretora de educação do SindiServ, Olga Neri de Campos Lima frisa que devemos ser incisivos para que possamos mudar a situação atual da educação brasileira. “O dia do professor deve ser encarado como um dia também de luta. A luta por ser professor em um país em que a valorização da profissão não existe e ela precisa ser uma luta permanente, até porque quando as condições de trabalho dos professores são precarizadas e o profissional não é valorizado, é negado um direito à cidadania brasileira. Estão sendo tirado o direito de crianças e adolescentes terem uma educação pública de qualidade”, ressalta a Olga.
Hoje por volta das 9hs30min, ocorreu uma mobilização organizada pelo Cpers para exigir 47,82% de reposição salarial dos professores e funcionários do estado.
