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Presidente do Imama é nomeada para o prêmio "União para o Controle Internacional do Câncer"

Presidente do Imama é nomeada para o prêmio "União para o Controle Internacional do Câncer"

A presidente voluntária do Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), Maira Caleffi, foi indicada para prêmio internacional para personalidades que atuam no controle do câncer. A médica mastologista concorre na categoria da sociedade civil. Maira foi nomeada pela União para o Controle Internacional do Câncer (UICC, na sigla em inglês) por sua atuação, há 30 anos, em campanhas de conscientização sobre o câncer de mama.

Entre lideranças públicas, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é um dos finalistas deste mesmo prêmio. O americano é mencionado por políticas implementadas na área da saúde quando senador e vice-presidente de Barack Obama, entre 2009 e 2017. A divulgação dos vencedores deve ocorrer entre 25 e 26 de outubro, em Boston (EUA), na Cúpula Mundial de Líderes do Câncer.

Maira Caleffi é paulista, mas mora em Porto Alegre desde criança. Graduada em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), exerce o cargo de presidente do Imama desde a fundação da instituição, em 1993.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, o câncer de mama foi a principal causa de mortalidade de mulheres com 18.068 óbitos em 2019. Além disso, foram 66.280 casos novos apenas em 2020 no país.No primeiro ano da pandemia, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e a Sociedade Brasileira de Patologia observou uma queda de de 50% a 90%, dependendo do serviço, das biópsias entre março e maio, afetando de 50 mil a 90 mil pessoas.

A médica classifica a situação de momento como uma “segunda pandemia”. Para a mastologista, a crise da Covid-19 fez com que as mulheres diminuíssem a procura por avaliações médicas. “Estávamos num processo de conquistas, tanto da população em geral quanto gestores públicos e profissionais de saúde em acreditarem no rastreamento. Houve uma queda geral nisso. A gente está falando da pandemia que se anuncia, mas também da pandemia dos cânceres, não só o de mama”, alerta Maira.

Com informações do G1

Imagem: Imama RS/Divulgação