Atualmente, em todo o mundo, existem mais de 50 milhões de pessoas com algum tipo de demência, e, entre estas doenças está o Alzheimer. Esta doença sorrateira surge destruindo neurônios e, com o tempo, vai acabando com a memória, linguagem, equilíbrio, locomoção, dentre outras. Contudo, um dos pontos que mais assusta é a previsão feita para 2050. Neste ano, no planeta, haverá 150 milhões de indivíduos com alguma forma de demência. A maioria dos casos estará concentrada em países de baixa ou média renda per capita, como o Brasil.
O Ministério da Saúde, em 2019, apontou que 11,5% da população idosa tinha Alzheimer no Brasil. A cidade de Joinville, em Santa Catarina, apresenta números alarmantes. De acordo com apontamentos não oficiais, aproximadamente 5% da população local tem Alzheimer, ou seja, cerca de 30 mil pessoas.
Uma grande parcela da população crê que o Alzheimer não pode ser prevenido, quando na verdade, é sim possível evitar seu desenvolvimento. Já fora provado de maneira científica que indivíduos praticantes de atividades físicas, com boa alimentação e manter outras patologias controladas (hipertensão, diabetes e obesidade).
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Diferentemente do que muitas pessoas acham, a principal característica da doença de Alzheimer não é o esquecimento. Problemas de memória podem ser causados por diferentes fatores. O principal traço do Alzheimer é a perda da capacidade da pessoa em realizar tarefas cotidianas, tornando-se cada vez mais dependente de ajuda.
A terapeuta funcional de Joinville, Scarlet Murara, descreveu quais são os principais sintomas do Alzheimer. Diferente do que a maioria das pessoas crê, a doença não é caracterizada pelo esquecimento em primeiro lugar (apesar de ser sim uma característica).
Problemas de linguagem; Desorientação no espaço e no tempo; Julgamento pobre ou diminuído; Problemas para acompanhar as coisas; Trocar o lugar das coisas; Alterações de humor e comportamento; Dificuldade em compreender informação visual e relações espaciais; Afastamento do trabalho e da vida social.
