O diretório estadual do Partido NOVO no Rio Grande do Sul informou na noite desta quarta-feira, dia 25, que o vereador Maurício Marcon, de Caxias do Sul, não recorreu da decisão em primeira instância partidária e não faz mais parte da sigla. Em junho deste ano, o diretório, de acordo com sua atribuição estatutária de zelar pela imagem do partido, requereu punição ao filiado em razão de suas ações públicas e difamatórias com acusações ao próprio partido e seus membros. A decisão foi tomada pela Comissão de Ética Partidária (CEP) e se tornou definitiva nesta terça, 24 de agosto.
O diretório esclarece que, diferentemente do alegado nas últimas semanas pelo vereador, o caso não tratou de críticas ao partido e que ao longo do processo interno, em momento algum Marcon buscou comprovar, retratar ou reconhecer estar equivocado em suas ações. “Foram flagrantes as acusações à instituição a qual pertencia o vereador e a diversos de seus colegas partidários, atacando a honra dos dirigentes e a imagem do partido e ferindo assim diversos dispositivos estatutários”, afirma Alexandre Araldi, presidente do Novo/RS. Conforme Araldi, “chama a atenção que mesmo havendo possibilidade de reversão da decisão, vez que se encontra caso similar com pena inicial de expulsão pela CEP e decisão reformada pelo Diretório Nacional com pena diminuída, o vereador sequer recorreu da decisão partidária de primeira instância”.
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Construir uma instituição com credibilidade não combina com comportamentos indecorosos e irresponsáveis. Lamentamos muito que o custo para isso seja alto, com a perda de um vereador, numa eleição conquistada pelo trabalho duro dos filiados, candidatos, doadores e apoiadores de Caxias do Sul, mas existe um limite entre fazer o certo e o conveniente. O que respalda o NOVO e a união em torno de princípios liberais é o nosso Estatuto, por vezes preterido por terceiros, mas que hoje se consolida com os fatos confirmados. Os princípios liberais, os bons exemplos e o foco no longo prazo se reafirmam”, finaliza Araldi.
O Novo tem como regra estatutária manter todos os processos em sigilo até o seu encerramento em respeito aos denunciantes e denunciados e por essa razão somente após a conclusão do processo o partido se manifestou.
