A área onde se encontrava o antigo galpão de reciclagem de resíduos, localizado na RS 122, próximo à Codeca, retornou à posse da Prefeitura de Caxias após 20 anos cedida ao Governo do Estado. O ato de assinatura aconteceu na sede do executivo municipal. Além do prefeito Adiló Didomenico e da vice Paula Ioris e servidores municipais, estiveram presentes no ato o secretário estadual de Articulação e Apoio aos Municípios, Luiz Carlos Busato, o superintendente da Metroplan, José Sperotto, o chefe de Governança da Metroplan na Serra, Ozório Rocha e servidores estaduais. O antigo imóvel foi construído pelo Governo do Estado em um terreno da prefeitura, o que deu origem a um convênio. O local será utilizado para a instalação do Banco de Materiais Usados, que irá receber sobras de materiais de construção que serão destinadas às pessoas em vulnerabilidade e que precisam fazer reparos em suas moradias.
“Por muitos anos, esse galpão serviu à associação de recicladores através de um convênio do Governo do Estado com o Município. Entretanto, em razão da rescisão do termo de cessão de uso com a Associação, estamos rescindido neste mês o convênio e devolvendo a área para o Município poder utilizar o imóvel para outra finalidade que melhor atenda ao interesse público”, explica Busato.
Na reunião, os representantes municipais apresentaram o projeto do Banco de Material Usado, da Usina de Biodiesel e também demonstraram interesse do município em construir uma Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (RCC), a exemplo do município Canoas, que construiu a maior usina de RCC do Brasil em 2019, durante a gestão do então prefeito Luiz Carlos Busato.
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“Esse ato é muito significativo para Caxias do Sul, pois com essa área vamos poder implantar projetos sustentáveis e sociais. Aproveitamos para conhecer ainda mais o projeto da usina de RCC, que é uma antiga demanda de Caxias. Quando o poder público não puxa a frente e oferece solução, infelizmente temos que conviver com diversos lixões em diferentes pontos da cidade. Seria mais um ganho econômico, social e de educação”, destaca Adiló.
