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Experiência e inovação, pai e filhos empreendem juntos para manter o sucesso em Bento Gonçalves

Imagem: Acervo pessoal
Imagem: Acervo pessoal

Quando no dia 1º de agosto de 1979, o economista Pedro Antônio Reginato assumiu a Concresul Britagem, não imaginava que 42 anos depois ele cuidaria da empresa ao lado de seus filhos. E é exatamente isso que ocorre atualmente. Junto de Paula, William e Cláudia, o gestor comanda o Grupo Concresul. Atualmente com 71 anos, Pedro continua na companhia, porém, ele conta com seus herdeiros para seguir evoluindo com a empresa que cresceu ao longo das últimas quatro décadas sob sua tutela.

Poder compartilhar os conhecimentos adquiridos durante os anos, em um tempo de tecnologias e estratégias diferentes, é gratificante, segundo Reginato. “Me realiza plenamente, de forma gratificante. É importante os pais terem seus filhos dentro de suas empresas para dar continuidade, mas não porque nós pais queremos, mas porque eles (filhos) querem, é importante que eles tenham essa vocação. (…) Para uma empresa ter continuidade, é importante você gostar do que faz, que a imposição não venha do pai ou da mãe.”

Esse desejo de continuar, de perpetuar um legado, é algo que Paula Reginato, a filha mais velha, vê, sente e crê desde o início de sua vida. Ela destaca que “a Concresul foi sempre a irmã mais velha”, pois desde pequena ela lembra-se de ir para sede da companhia e, aos poucos, conforme crescia, começar a trabalhar lá.

Gerir uma empresa é algo difícil e Pedro fez questão de mostrar isso aos seus três filhos ao longo de sua jornada. Mas, ele sabe que a experiência dos herdeiros também deve ser conquistada por eles próprios, por isso, desde cedo, Patricia, William e Cláudia foram ensinados a conhecer a Concresul desde o chão da fábrica até os postos mais altos. Desta forma, o pai crê que eles tornaram-se aptos para conduzir o empreendimento, além disso, Reginato investiu na educação e preparação teórica daqueles que viriam a ser o futuro do Grupo.

Imagem: Acervo pessoal

Tanto é, que Paula leva consigo princípios que sempre regiram a carreira do pai. “Eu vejo que viemos para somar e agregar. Aprendíamos e ainda aprendemos com ele, todos os dias, essa visão de empreendedor, de buscar melhorar, trazer coisas diferentes do mercado, coisas de fora, tecnologias que não existiam no Brasil e na nossa região. Isso nós temos no sangue, na cultura da empresa.” revela.

Mesmo que entrevistados separados, quando Pedro e sua filha Paula são perguntados acerca da vivência no Grupo Concresul e do sentimento de sucessão e crença no sucesso, eles exaltam um norte comum. “Eu me sinto, em primeiro lugar, muito feliz e muito grata. Feliz porque a história dele, e da Concresul, é sólida, muito bonita. Ele está nos entregando uma empresa saudável, um negócio que acreditamos. Grata por ele nos querer aqui, confiar na gente. Nos sentimos preparados e capazes para isso, então, é uma alegria poder trabalhar com ele, todos nós juntos.”
Paula brinca também que ter o pai como colega de trabalho gera uma mistura de assuntos durante reuniões pessoais e profissionais. “No almoço falamos de trabalho e na empresa acabamos falando da vida pessoal, já estamos acostumados no dia a dia, as coisas se misturam” comenta.

Pedro revela que “é extremamente gratificante a gente não tem nem palavras assim pra expressar o quanto a gente se sente bem em poder fazer com que os nossos filhos deem continuidade a aquilo que nós acreditamos e que a gente começou do zero.”

Além de visões, gerações e ideias diferentes, a família Reginato aposta na amizade de pai com seus filhos, no suporte para momentos difíceis, confiança, foco e determinação para dar sequência no legado do Grupo Concresul. Juntos. Como família, e como colegas que buscam um norte comum.