Nesta sexta-feira (30) uma mulher de 26 anos foi presa, acusada de matar e jogar o corpo do filho de 7 anos, no Rio Tramandaí, em Imbé, Litoral Norte gaúcho. As buscas pelo corpo da criança seguem sendo realizadas pelo Corpo de Bombeiros.
A mulher procurou a Polícia Civil nesta quinta-feira (29), a noite, para registrar o desaparecimento do filho, porém entrou em contradição e acabou confessando o crime. Ela alegou que ele estava desaparecido a dois dias, mas resolveu esperar, porque viu na internet que boletins de ocorrências de pessoas desaparecidas são confeccionados após 48h.
Durante o depoimento ela se contradisse e o delegado desconfiou da situação. Em buscas na casa da mulher foi localizado uma mala de rodinhas, a qual foi utilizada para levar o corpo até as margens do rio. A progenitora contou a polícia, que na quarta-feira a noite deu medicamentos para a criança e por não ter certeza se o filho estava morto, ela resolveu ocultar o cadáver. Ela andou por ruas da cidade com a mala de rodinha, até chegar no rio que fica na divisa de Tramandaí e Imbé. No local ela desovou o corpo.
Ainda durante as investigações foi descoberto que a criança já sofria por torturas físicas e psicológicas. O menino de sete anos, segundo a polícia era desnutrido, não tinha amigos, não frequentava outros locais e em casa era amarrada dentro do guarda-roupa. Em depoimento, ela não demonstrou empatia pelo filho, em dado momento chegou a declarar que o filho atrapalhava a vida dela.
O pai do menino é um antigo namorado. A polícia investiga a omissão de outros familiares no caso e ainda a participação da atual namorada da mulher, a qual é autista, no crime.
A mulher foi autuada em flagrante por homicídio qualificado, com agravante por ocultação de cadáver.