Comportamento

Hospital Tacchini dobrará de tamanho em dois anos

Com a nova obra de nove pavimentos os pacientes do SUS não serão mais internados na parte velha que será destinada a áreas administrativas

Silber, Mancio e Tedesco falaram sobre o novo hospital
Silber, Mancio e Tedesco falaram sobre o novo hospital

Com investimento inteiramente próprio, a direção do hospital Tacchini pretende ainda antes do centenário do hospital inaugurar um novo prédio. Hoje a área construída é de 26 mil metros quadrados e o novo prédio, erigido em nove pavimentos, ocupará 32 mil metros quadrados, incluindo aí um dos calcanhares do hospital, o estacionamento. Serão quatro andares.

Assim que entrar em funcionamento a nova estrutura permitirá que a hotelaria SUS/convênios, hoje ocupando toda a parte antiga do hospital, será remanejada para onde hoje são atendidos os pacientes Tacchimed. O plano tem 61 mil clientes de 29 municípios da região que serão atendidos em 121 novos leitos em quatro pavimentos. No total o hospital contará com 421 leitos.

A obra será inteiramente financiada com recursos públicos e apenas a primeira etapa está orçada em 35 milhões de reais, basicamente financiadas com a venda das farmácias do plano Tacchimed. A segunda etapa de construção, incluindo mobiliário, inicia em julho de 2022 e o orçamento ainda não está concluído.

“NÃO ESTAMOS À VENDA”

A nova obra será erigida pelas construtoras Tedesco e Poletto e ficará a apenas uma quadra e meia do Medical Center, um edifício da iniciativa privada que abrigará diversos serviços médicos.

O novo hospital começou a ser planejado em 2007 e prevê não apenas atender as demandas de hoje, mas do futuro. “Teremos um hospital sem papel, totalmente digitalizado”, anunciou o diretor superintendente Hilton Mancio durante coletiva em que esteve ao lado dos diretores da Tedesco, Pedro Silber e da Poletto, Cedamir Poletto.

Na ocasião, Mancio falou sobre o mercado da saúde, cada dia mais integrado por gigantes e por cifras milionárias: “se até o ano passado tínhamos uma oferta de venda do hospital por ano, este ano já recebemos quatro propostas. Mas é decisão do Conselho de Administração que não estamos à venda, nem aqui, nem o hospital São Roque ou o plano Tacchimed. Vamos sobreviver nichados nesta região e atendendo os 61 mil clientes do plano de saúde”. E destacou um diferencial importante: “nós primamos por fazer muita entrega aos nossos clientes e quem trabalha aqui fez desta uma opção de vida”.