O tenente coronel Márcio Uberti Moreira, que comanda o 36º Batalhão da Polícia Militar, com sede em Farroupilha, comentou em entrevista ao Grupo RSCOM sobre os recentes casos envolvendo o fechamento de cassinos clandestinos na cidade. Ao todo, somente no mês de maio, quatro locais foram fechados em ações da Brigada Militar.
O primeiro caso foi no dia 05, na Rua Júlio de Castilhos, nas proximidades da Câmara de Vereadores. Na ocasião, uma mulher foi presa após se apresentar como a responsável pelo local. Após isso, no dia 13, outro cassino foi descoberto na Rua Tiradentes, uma mulher, de 45 anos, também foi detida.
As ações mais recentes ocorreram na manhã desta segunda-feira (17).
O primeiro caso, por volta das 6h40min, em um porão na esquina da Rua Independência com a Rua Pinheiro Machado. Uma mulher, de 62 anos, que já havia sido flagrada pelo mesmo crime, no mesmo local, no mês de abril, foi detida. Um homem, de 44 anos, que estava jogando no momento da abordagem, foi levado à Delegacia de Polícia como testemunha do fato.
Já por volta das 11h, após denúncias, a Brigada Militar esteve em um bar no bairro Centenário onde foram apreendidas quatro máquinas caça níquel. Um homem, de 36 anos, foi preso no local.
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Conforme Uberti, os fechamentos ocorrem devido ao trabalho do setor de inteligência, em parceria com o policiamento ostensivo. O comandante diz que por experiência própria, das atuações em outros batalhões, os cassinos tem o envolvimento com a lavagem de dinheiro, muitas vezes vindo do tráfico de drogas.
Uberti também comentou que a apreensão de mais de 70 máquinas caça níquel, além de todo o material e dinheiro encontrado nos locais representam um duro golpe nos proprietários dos cassinos clandestinos e das pessoas que comandam as ações criminosas na região.
“O recado que nós queremos deixar para o crime organizado ou para quem atua na ilegalidade em Farroupilha ou na região é que a Brigada Militar não vai ser tolerante com nenhum tipo de desvio de conduta ou de ação delituosa ou criminosa. Nós vamos atuar duramente e fortemente para que o crime organizado não se estabeleça em nossos municípios”, disse.
Ele também destacou a participação da comunidade com denúncias sobre qualquer ato ilícito que for presenciado. Uberti lembrou que a população é uma extensão do policiamento e que qualquer informação que possa ajudar com prisões e a retirada de drogas e armas das ruas devem ser feita através do 190.
